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Saúde

UPAs registram menor tempo de espera por atendimento, apesar do aumento da demanda

Com o número de atendimentos que variam entre 300 e 400 por dia, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Centro e Cascatinha ganharam o suporte de um médico de transferência e reduziram o tempo de espera por atendimento.  Esse profissional atua nos casos em que os pacientes precisam de acompanhamento no transporte para a realização de exames. O reforço visa não desfalcar as equipes que atuam nas consultas médicas e, assim, agilizam o atendimento. As unidades vêm registrando aumento de 20% na demanda, por conta da migração dos pacientes da rede privada e pela absorção dos atendimentos de clínica médica, do Hospital Alcides Carneiro (HAC), que passa por reformas.

Atualmente, as UPAs funcionam com 4 médicos clínicos, 3 pediatras, 1 médico que atua no encaminhamento dos pacientes internados, um cirurgião para pequenos procedimentos e avaliações cirúrgicas, quatro enfermeiros plantonistas e 10 técnicos de enfermagem. As unidades ainda contam com exames de Raio X e laboratório de análises clínicas, durante o dia e à noite.

“Estamos evoluindo cada vez mais nosso atendimento nas UPAs em Petrópolis. Hoje somos uma cidade referência. Diariamente pessoas de outras cidades buscam o atendimento na nossa cidade. Isso mostra que nossas UPAs oferecem estrutura que outras regiões não possuem”, destaca o prefeito Bernardo Rossi.

De acordo com o diretor geral das UPAs, José Victor Caldeira, a necessidade da inclusão de mais um médico para realizar a transferência dos pacientes se fez necessária pelo fato de que, antes dessa medida, as equipes médicas eram desfalcadas para que a remoção de um paciente grave fosse realizada. “Com esse médico de transferência, as equipes não são desfalcadas e os atendimentos seguem na normalidade. O intuito é agilizar o atendimento”, explica.

Recentemente, as UPAs também receberam suporte de mobiliário, para melhor acomodar os pacientes e atender a maior demanda. “Todas as melhorias que estão sendo implementadas nas UPAs visam dar mais suporte à maior demanda, resultado da migração de pacientes dos planos de saúde privados para a rede pública e da vinda de pessoas de outros municípios, que buscam atendimento nas nossas unidades”, destaca o diretor geral das UPAs, José Victor Caldeira, reforçando que, para 2019, será implantado um programa de educação continuada para o aprimoramento dos profissionais.

Todo o fortalecimento na estrutura e a equipe contribuíram para os mais de 180 mil atendimentos registrados em 2018. Além da clínica médica, passaram pelas UPAs pacientes para as áreas de pediatria, odontológica e assistência social. As unidades de saúde são habilitadas para manter pacientes internados nas áreas de urgência e emergência no período de 4 a 7 dias. Foram realizados 33 mil exames de Raio X e 220 mil procedimentos de laboratório de análises clínicas. Para o transporte de pacientes, as UPAs funcionam com três ambulâncias de Terapia Intensiva (UTIs) móveis. “Atualmente as UPAs dão significativo reforço para a rede pública de saúde no município. São unidades resolutivas, o paciente entra e sabe que o seu problema será resolvido”, destaca Caldeira.

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