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Saúde

Reforma vai ampliar a capacidade de atendimento do Hospital Alcides Carneiro

Os R$ 13 milhões investidos em obras – já iniciadas no Hospital Alcides Carneiro (HAC) – vão ampliar a capacidade de atendimento da unidade, a maior da rede pública na cidade. São mais de 600 mil atendimentos por ano e, em 2018, foram 35% a mais de consultas, exames, cirurgias e internações.  A partir das obras que estão sendo realizadas, já no primeiro trimestre de 2019, o hospital vai contar com 20 leitos da maternidade e 10 na UTI adulta. O investimento de R$ 13 milhões é fruto de convênio da prefeitura com a Faculdade Arthur Sá Earp (FMP/Fase) e contempla a ampliação da emergência, ampliação da unidade pós-cirúrgica, casa de partos e reforma de vários setores.

A prefeitura também iniciou, em outubro de 2018, a reforma do Setor de Urgência e Emergência. As obras são para adequar a unidade a uma metodologia reconhecida pelo Ministério da Saúde. O objetivo é criar um novo espaço para atendimentos mais rápidos de urgência e emergência, com fluxos mais dinâmicos.

“O investimento em saúde, agora em 2019 será R$ 45 milhões maior. Chegaremos a R$ 374 milhões ao longo deste ano. Estamos atendendo a 220 mil moradores e precisamos fazer cada vez mais ampliações e adequações pensando em aumento da população e garantindo estrutura para as próximas gestões”, considera o prefeito Bernardo Rossi.

Com a implantação de melhorias e ampliações em diferentes setores, o Hospital Alcides Carneiro (HAC) tem previsões de avanços nos resultados para 2019. A unidade conta com a conclusão das obras do setor de emergência e da maternidade nos meses de fevereiro e março deste ano. Com as novas estruturas em funcionamento, a expectativa é de alcançar resultados ainda mais positivos na realização de atendimentos e procedimentos da unidade.

Em 2018, o HAC apresentou um aumento de 35% no número de atendimentos. São 624 mil atendimentos contra 460 mil de 2017. O aumento leva em consideração a maior procura pela rede pública de saúde, que vem absorvendo a demanda de atendimentos gerada pelo esvaziamento dos planos privados nos últimos 3 anos. O município registra a migração de 44 mil pessoas para o sistema público de saúde, que ainda absorve 13 mil pessoas, de outras regiões, que buscam atendimento em Petrópolis.

E para melhor se adequar a esse cenário, o HAC trabalha não só na ampliação das estruturas, mas com a reorganização das equipes. “O município atua para melhor estruturar seus equipamentos e organizar suas equipes do setor médico. Vemos esse método funcionar no Hospital Alcides Carneiro, que para 2019 contará com mais melhorias. Estamos trabalhando para absorver a demanda das pessoas que estão migrando dos planos de saúde para a rede pública e estamos conseguindo vencer essa crise que afeta todo o país”, destaca o prefeito Bernardo Rossi.

Com equipe formada por 900 profissionais, dos quais 340 da rede médica, o Hospital Alcides Carneiro estabeleceu novas formas de trabalho e consequentemente, novas metas. O intuito é aumentar o número de atendimentos e agilizar a conclusão dos diagnósticos e procedimentos. Em 2018, foram registradas 8.380 internações; 6.254 cirurgias e partos; e 57.811 atendimentos ambulatoriais. A equipe de atendimento no ambulatório passou por reestruturação e exames antes realizados apenas uma vez semana, agora são distribuídos por mais dias.

Os mutirões geraram importantes resultados para a agilidade dos atendimentos de pacientes que estavam na fila de espera. Em 2018 foram realizados seis mutirões de consultas e dois de cirurgias, com atendimento de mais de 1.300 pessoas. “Toda a estrutura melhora o acesso da população. Vamos ganhar mais leitos na maternidade e na UTI, o que era uma necessidade no município. Todas as mudanças na forma de trabalho e na estrutura contribuem para a humanização dos atendimentos”, destaca a secretária de Saúde, Fabíola Heck.

A reestruturação dos atendimentos passa pelas áreas de urologia e vascular que contam com equipes especializadas visando a agilidade nos atendimentos. “As modificações que estão sendo implantadas visam a agilidade nos atendimentos, o que faz com que um número maior de pessoas consiga ser atendida. Uma pessoa que às vezes ficaria internada uma semana à espera de um exame, hoje, a partir da reorganização da equipe, consegue realizar o procedimento mais rápido, liberando a vaga com mais agilidade”, destaca o diretor-presidente do HAC, Filipe Furtuna.

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