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Cidade

Município investe em obras de contenção de encostas

Em 2013, Marco Antônio Borsato do Valle viveu um susto no lugar onde ele morava, o Morro dos Ferroviários, no Alto da Serra. O rolamento de blocos rochosos na rua estreita por pouco não causou uma enorme tragédia, já que havia muitas crianças no local naquele dia por causa de uma festinha infantil. As pedras não atingiram a casa onde ele morava à época, mas o impediram de acessar a moradia. Por isso, foi interditada até que fossem realizadas obras de contenção no local. A área é uma das que integra o PAC Encostas, programa que foi retomado no segundo semestre de 2018 após a prefeitura fazer a reposição de valores arrestados em 2016. E mesmo ainda com quase 60% de conclusão, a obra até aqui já foi suficiente para ele poder voltar para casa.

“Nesses cinco anos eu morei com a minha mãe em Vila Rica. E a minha casa ficou aqui, sem eu poder morar. Mas obras que fizeram aqui a gente vê que ficou muito bem feita, tudo que eu mais quero é que eles possam concluir logo. É ruim ficar fora de casa e poder voltar agora, para mim, é uma vitória”, conta.

A autorização para voltar veio em outubro. Com o laudo da Defesa Civil, ele conseguiu religar a luz e retornou para casa no fim de novembro – e trouxe a mãe de Vila Rica para continuar morando com ele. Agora, já está fazendo melhorias na casa: colocou piso novo, está fazendo a pintura e quer fazer mais intervenções na moradia.

A segurança que as obras de contenção trazem para os moradores das áreas beneficiadas é o que motivou a prefeitura a buscar a retomada do PAC Encostas e providenciar intervenções feitas com recursos próprios e federais.

O município teve que providenciar a reposição de R$ 11,8 milhões que foram arrestados em duas oportunidades para o pagamento dos servidores em dezembro de 2016 (última folha do antigo governo) e para quitar precatório não pagos também em 2016. A devolução dos valores foi concluída em junho e as obras estão sendo retomadas. O próprio prefeito Bernardo Rossi acompanhou as obras na RuaBrigadeiro Castrioto, na Provisória (Bairro Esperança), na Rua Eugênio Werneck, no Morin, e na Rua Amaral Peixoto, no Quitandinha.

“As obras de contenção são uma absoluta prioridade do nosso governo. A cidade tem 234 áreas de risco, o que mostra a importância dessas obras, que jamais poderiam ter sido interrompidas. A prefeitura trabalhou intensamente para que essas obras pudessem ser retomadas e, agora, além de dar sequência a essas intervenções, o momento é de buscar outras contenções para o município”, destaca o prefeito.

O PAC Encosta é investimento de R$ 60 milhões para 14 obras. Elas foram divididas em três lotes: o lote 1 tem 80% dos serviços já concluídos; no lote 2, 50% já está pronto; por fim, o lote 3 está em 8,3%. Com relação a cada obra, no Vale do Carangola (Carangola) e no Rua Capitão Paladini (São Sebastião), os serviços já foram concluídos.

Obras de contenção com recursos próprios e emendas

Além do PAC Encostas, a prefeitura busca realizar contenções em outras áreas e tem mais cinco obras já prontas, em andamento ou licitadas: Rua Desembargador Luiz Antônio Severo da Costa (Itaipava); na localidade Sítio do Pica-Pau (Dr. Thouzet); Rua Presidente Sodré (Siméria); Rua Aristides Ladeira (Bairro Esperança); Catarina Blatt (Duarte da Silveira); Rua Gregório Cruzick (Bela Vista); e Rua Atílio Marotti (Quarteirão Brasileiro). Essas intervenções somam quase R$ 2 milhões.

O município também já captou R$ 1,7 milhão em emendas parlamentares para obras de contenção e drenagem na Rua 1º de Maio, na Castelânea, e na comunidade Vai Quem Quer, no Vital Brasil (São Sebastião).

“Além disso, a prefeitura está buscando mais recursos junto ao governo federal para mais obras, tanto de caráter preventivo, quanto para áreas que precisam de recuperação depois de terem sido atingidas por chuvas”, explica o secretário de Obras, Ronaldo Medeiros.

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