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Saúde

Terapia holística é usada como tratamento complementar para os pacientes oncológicos no HAC

Visando auxiliar ao tratamento dos pacientes oncológicos na busca de fortalecimento do sistema imunológico, equilíbrio emocional e qualidade de vida, os pacientes acompanhados pelo Ambulatório do Hospital Alcides Carneiro (HAC) passaram a contar com o reiki como tratamento complementar. A partir da parceria com a Associação Petropolitana dos Pacientes Oncológicos (APPO) é oferecido acompanhamento com psicólogo, assistente social, terapeuta holístico, entre outras alternativas.

Através do trabalho com os chakras as sessões de reiki buscam combater os efeitos colaterais causados pelo tratamento do câncer. A indisposição física e a depressão são as queixas de maior incidência entre os pacientes atendidos. E é trabalhando a energia que o reiki combate esses sintomas e proporciona equilíbrio e consequentemente mais qualidade de vida, contribuindo para um melhor desempenho do tratamento.

A parceria com a APPO para o acompanhamento dos pacientes diagnosticados com câncer começou há seis anos e há sete meses, o reiki foi inserido no atendimento. Os benefícios da terapia holística já haviam sido comprovados entre os pacientes da instituição e a partir da constatação dos resultados, surgiu a opção de incluir o tratamento na agenda do ambulatório do HAC. Atualmente, cerca de 80 pacientes por mês, têm agenda para as sessões de reiki, realizadas duas vezes por semana no ambulatório.

A terapia holística atua para alinhamento dos sete pontos dos chakras e a partir dos relatos de cada paciente, age na busca do equilíbrio para minimizar ou até sanar os sintomas que impactam na saúde e bem estar. A partir do tratamento das emoções, o reiki trabalha os chakras, básico (base da coluna), sexual (abaixo do umbigo), plexo solar (estômago), cardíaco (coração), laríngeo (garganta), frontal (testa) e coronário (topo da cabeça) para tratar as emoções que desencadeiam em doenças.

“O tratamento do câncer deixa o paciente fragilizado, com o emocional abalado, o reiki faz com que ele ganhe equilíbrio e no momento que o paciente atinge o equilíbrio, ele ganha qualidade de vida. O reiki não trata a doença, como o câncer, mas diminui os sintomas provocados pelo tratamento. A ideia é deixar o paciente mais preparado e assim, obter resultados mais rápidos. O objetivo é oferecer mais qualidade de vida”, destaca a terapeuta holística Sandra Siqueira, que reforça que avalia a prioridade de cada paciente e faz um tratamento direcionado.

Durante as sessões, que duram entre 40 minutos a uma hora, o paciente consegue se desligar dos problemas e buscar forças para continuar o tratamento. “O nosso corpo é energia e é isso que o reiki trata, da nossa energia. No momento que o paciente inicia a terapia e passa a não ter medo de enfrentar a doença, mantém firme a vontade de viver e vencer o tratamento. O reiki é um complemento”, salienta a terapeuta.

A paciente Nadia Valente, 64 anos, passou por tratamento para vencer o câncer e encontrou no reiki uma alternativa para superar os sintomas provocados pelos efeitos colaterais. “Essa terapia foi uma surpresa para mim, há 20 anos faço acompanhamento para tratar o câncer e outros problemas desencadeados. Quando comecei a fazer o reiki estava muito deprimida, sofria com ansiedade, agora estou muito melhor, consigo administrar melhor a minha vida, consegui alcançar a tranquilidade”, destaca a paciente.

Pacientes recebem acompanhamento especializado

O acompanhamento das profissionais da APPO começa desde o momento em que o paciente é informado sobre o diagnóstico positivo de câncer. A partir do consentimento, é oferecido o suporte por assistente social, psicólogo e o paciente é inserido nas ações desenvolvidas pela instituição. Os profissionais dão orientações sobre o tratamento e apoiam o paciente para que ele não abandone os cuidados. Nos casos em que precisam passar por cirurgia, os voluntários da APPO realizam visitas no leito hospitalar até que seja concedida a alta.

Os profissionais da associação vão semanalmente para o ambulatório, onde há local específico para receber os pacientes que. “A necessidade desse acompanhamento foi identificada pelos profissionais do ambulatório e hoje temos agenda fixa para realizar esse trabalho voluntário. Quando é necessário, fazemos o resgate do paciente para que ele não abandone o tratamento”, destaca a presidente voluntária da APPO, Ana Cristina Mattos.

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