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Política

Vereadores definem os nomes que deverão ser ouvidos pela CPI do Natal Imperial

Nesta última terça-feira (19), os nomes de 18 pessoas físicas e jurídicas que deverão ser ouvidas pela Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI do Natal Imperial foram definidos pelos vereadores que integram a investigação. Um calendário estabelecendo as datas dos depoimentos também foi elaborado e as primeiras convocações estão previstas para o próximo dia 26 de março.

Nessa primeira etapa, deverão ser ouvidos: o ex-diretor presidente do Instituto Municipal de Cultura e Esporte – IMCE, Leonardo Randolfo; o ex-superintendente de Cultura do IMCE, Arthur Varela; o diretor financeiro do instituto, Leonardo Cerqueira e o secretário de Serviços, Segurança e Ordem Pública – SSOP, Djalma Januzzi. As intimações devem ser entregues a partir desta quarta-feira (20).

Segundo o vereador professor Leandro Azevedo, que preside a Comissão do Natal Imperial, a intenção é obter explicações sobre os processos licitatórios. “Queremos saber como se chegou a composição dos custos unitários de cada item licitado e se os contratos foram cumpridos integralmente”, destaca.

Um ofício com esses questionamentos já foi enviado pela CPI à Prefeitura, Secretaria de Serviços e Ordem Pública, Instituto Municipal de Cultura e Esporte, Secretaria de Administração e de Recursos Humanos e para a Controladoria Geral do Município. “Isso porque, buscamos essas informações, mas o Portal da Transparência em relação a receitas e despesas dos órgãos da Prefeitura está parado desde o dia 31 de dezembro do ano passado”, explica o presidente da CPI.

De acordo com o calendário estabelecido, os depoimentos devem acontecer nos dias 26 e 28 de março e 2 e 4 de abril, ou seja, sempre às terças e quintas-feiras. A CPI se reuniu na tarde desta última terça-feira (19) e além dos parlamentares que compõem a Comissão, como Leandro Azevedo, Gilda Beatriz, Marcelo Lessa, Marcelo da Silveira e Hingo Hammes, os vereadores Fred Procópio e Jamil Sabrá participaram do encontro como ouvintes.

O vereador professor Leandro Azevedo solicitou a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito ainda no mês de dezembro, com a finalidade de apurar os custos do evento. Isso porque, de acordo com ele, desde o início do Natal Imperial uma enxurrada de denúncias invadiu seu gabinete, na Câmara Municipal, assim como as redes sociais e o Conselho Municipal de Cultura – CMC. Por meio da CPI, a intenção é verificar as licitações com indícios de superfaturamento, supostas ligações entre Petrópolis e o município de Maricá, verificar contratos celebrados, assim como pagamentos realizados mais de uma vez ao mesmo prestador de serviço.

Em nota, a prefeitura informou que está à disposição para prestar qualquer informação solicitada. “A prefeitura lembra que o Natal Imperial se tornou um dos maiores eventos do município, atraindo mais de 450 mil pessoas, com mais de R$ 300 milhões injetados na economia na edição de 2018. Foram mais de mil horas de programação, com grandes shows, como Roberta Miranda, padre Fábio de Melo, Preta Gil, entre outros. Para a festa foram aplicados R$ 3.930.00,00, sendo que R$ 590.000,00 foram captados junto a patrocinadores via Lei Rouanet.

“Nos 52 dias de evento, Petrópolis contou com uma decoração especial, com mais de 6 milhões de lâmpadas, cenografia, vídeo mapping em fachadas de prédios históricos, programação cultural, gospel, atividades para as crianças, corais, orquestras, autos de Natal, desfiles, entre outros. Os fins de semana do Natal Imperial também foram responsáveis por movimentar a rede hoteleira. Foram 8 fins de semana com a maioria dos quartos preenchida. No Centro Histórico, a média da ocupação hoteleira se manteve acima dos 80% em todos os fins de semana de dezembro, e superior a 70% nos primeiros de janeiro”, encerra a nota.

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