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Maio Amarelo: simulado de socorro à vítima de trânsito vai chamar a atenção para a importância de prevenção

Dentro da programação do Maio Amarelo, uma simulação de um acidente de trânsito promete chamar a atenção de quem estiver passando pela Praça D. Pedro no próximo dia 23, às 10h. Serão mais de 30 pessoas envolvidas na atividade, entre a equipe da CPTrans, do Samu, Corpo de Bombeiros, Polícia e Guarda Civil. A cena vai simular um atropelamento com múltiplas vítimas interpretadas por atores. A ação também servirá para avaliar o tempo de resposta para emergenciais na cidade.

Segundo dados do Corpo de Bombeiros, foram feitos 249 socorros de acidentes de trânsito em Petrópolis este ano, a maioria deles de colisão entre veículos (132). Até esta quinta-feira (7), a corporação registrou também 59 quedas de motocicletas, 37 atropelamentos, 12 capotagens de veículos e 9 quedas de veículos. A simulação serve para mostrar exatamente as consequências que um acidente pode causar na vida das pessoas.

“A edição do Maio Amarelo tem foco nas crianças com a assinatura #MeOuça e o mote ‘No Trânsito, o sentido é a vida’. Isso serve como reflexão para todas as vítimas, que deixam como rastro o trauma principalmente nos mais jovens que perdem um pai, uma mãe, um ente querido. O simulado buscar trazer essa realidade à tona na tentativa de que o ‘choque’ da cena cause atitudes diferentes no dia a dia”, explica Jairo Cunha, diretor-presidente da CPTrans.

O comandante do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Gil Kempers, destaca a importância da conscientização apontando que entre 50 e 60% dos acidentes são causados por imprudência ou imperícia. “Então, é necessária uma mudança de comportamento. Um acidente de trânsito onera o estado de diversas forma, no socorro, no hospital, deixando a vítima de produzir, a Previdência e o DPVAT. Mas o principal foco é a vida e as pessoas precisam estar atentos e conscientes de seus papeis no trânsito”, pontua.

Os dados dos Anuários Estatísticos de Acidentes de Trânsito mais recentes desenvolvidos pela CPTrans, apontam que anos de 2016 e 2017, houve queda no número de vítimas fatais “em cena”, ou seja, no local. Dados do documento de 2016 apontam que foram 18 óbitos e do ano seguinte, 2017, aponta que foram 17 mortes. A companhia também contabilizou o número de mortes pós-cena, ou seja, aquelas pessoas que sofreram um acidente e não morrem no local do sinistro: os dados levantados apontam que, nessas condições, foram 20 óbitos registrados em 2017 (primeiro ano em que esse número passou a ser contabilizado).

Veículos acidentados serão colocados no Obelisco e Trevo de Bonsucesso

Ainda para chamar atenção para o Movimento Maio Amarelo, a CPTrans vai colocar nos próximos dias um carro esmagado em exposição aos pés do Obelisco, um dos pontos de maior movimento do Centro da cidade. O objetivo é lembrar que todos estão propícios a ser mais uma vítima do trânsito. Outro ponto de grande fluxo de veículos, o Trevo de Bonsucesso, também terá um veículo exposto para lembrar a causa.

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