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Cidade

CPTrans registra quase 100 itens de sinalização de trânsito que foram destruídos ou levados

Só em 2019, a CPTrans já registrou quase 100 equipamentos de sinalização de trânsito que foram destruídos ou levados, culminando num prejuízo de mais de R$ 15 mil em perdas de material. Além de crime, essas atitudes também colocam em risco a vida de motoristas e pedestres, uma vez que a implementação da sinalização também busca salvar vidas.

Nesta última quinta-feira (18), a equipe da CPTrans realizou uma alteração na Rua 13 de Maio. A via, desde o dia 4 de julho, recebeu material de sinalização em um trecho em frente a um posto de combustível e no cruzamento em frente à Catedral. O problema é que são frequentes os casos de pessoas que mexem nos equipamentos, seja retirando-os do lugar ou até destruindo. Agora, a companhia liberou o acesso aos cruzamos em frente aos estabelecimentos comerciais, sendo fechados, no entanto, de 16h30 às 19h, de segunda a sexta-feira.

“Estamos buscando formas de atender às demandas dos usuários, ao mesmo tempo em que priorizamos a mobilidade da maioria da população, principalmente daqueles que utilizam os ônibus. Por isso é tão importante a manutenção dos equipamentos de trânsito. Quando alguém mexe na configuração do trânsito está correndo o risco de causar um grave acidente”, explica o diretor-presidente da CPTrans, Jairo Cunha, lembrando que na Montecaseros, a sinalização também é mexida com frequência.

No acumulado de perdas deste ano estão 48 pinos, 25 cones, oito pedestais, uma bombona, além de 85 metros de correntes. No balanço de perdas a CPTrans também constatou que 14 placas de sinalização foram destruídas ou arrancadas de seus locais. São casos, inclusive, de pessoas que arrancam as placas de proibição de estacionamento para parar em locais impróprios. Vale destacar que deteriorar placas é caracterizado como vandalismo e os autores podem ter pena que varia de seis meses a três anos de prisão. Já no caso de furto de patrimônio público, a pena pode variar de um a quatro anos de reclusão.

“Mexer na sinalização, seja para retirada de equipamentos ou alteração da configuração viária é uma atribuição da CPTrans, que faz um estudo para a implementação daquela sinalização, naquele determinado local. Isso sem contar o prejuízo financeiro. Toda vez que precisamos substituir uma placa ou um pino que foram furtados ou vandalizados, deixamos de implementar aquele material em outra via, que também precisa de sinalização. Então, pedimos que as pessoas cuidem dessa desses equipamentos porque tudo isso faz parte do patrimônio público”, destaca o diretor técnico e operacional da CPTrans, Luciano Moreira.

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