Concer: Maio amarelo
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Florada das cerejeiras faz parte do roteiro turístico da Cidade Imperial

A florada das cerejeiras já começou e, com ela, o movimento de admiradores pelo Circuito das Cerejeiras, que inclui locais públicos onde elas embelezam a paisagem e até pontos turísticos, como o Palácio Quitandinha, o Museu Imperial, o Palácio de Cristal, a Cervejaria Bohemia, entre outros. O período também deve atrair ainda mais candidatos a participarem do Concurso Municipal Amador de Fotografias de Cerejeiras, que faz parte da programação do Bunka-Sai, já que as árvores estão entre os símbolos da cultura japonesa.

No ano passado, Petrópolis lançou o mapa do Circuito, que inclui pontos onde estão as cerejeiras, como Quitandinha, Valparaíso, Mosela, Retiro, Araras, Centro, Corrêas, Nogueira e Itaipava. Em alguns locais elas já floresceram e em outros estão no início da florada.

Enquanto no Japão, as sakuras, como elas são chamadas em japonês, florescem entre o fim de março e início de abril, começo da primavera, no Brasil, a floração acontece da metade de julho até agosto. E quem pretende admirar a beleza dessas árvores precisa aproveitar o momento, já que período de florada das cerejeiras dura, geralmente, no máximo rápidos 15 dias. O fotógrafo Karlos Louzada, por exemplo, não deixou a oportunidade escapar este ano e aproveitou esta última segunda-feira (5) para fazer alguns registros no Lago do Quitandinha.

“Passei e vi que elas estavam floridas, então estou aproveitando para fazer algumas fotos. Elas ficam muito bonitas. Esse ano elas demoraram um pouco para florescer aqui”, destacou ele.

As cerejeiras começaram a surgir em Petrópolis em 1995, quando quatro agremiações nikkeis do estado, em comemoração aos 100 anos da assinatura do “Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e Japão”, plantaram 300 mudas de “sakura” em Petrópolis. Na ocasião, além do Lago do Quitandinha, também foram plantadas mudas no Museu Imperial e no Palácio Rio Negro. No ano passado, elas também ganharam um reforço com o plantio de 110 mudas doadas pela “Comissão dos 110 anos da Imigração Japonesa no Brasil”, no Parque Municipal, em Itaipava. E, no mês passado, mais 52 mudas foram doadas pela Associação de Campismo do Rio de Janeiro, Grupo Amigos do Rio para o espaço.

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