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Petrópolis inicia uso de câmera com reconhecimento facial

Nesta semana teve início o uso de câmeras capazes de fazer o reconhecimento facial, que vão permitir a identificação de foragidos da justiça, suspeitos de crimes e a localização de pessoas desaparecidas. O primeiro aparelho em operação foi colocado na Rua Teresa, mas já está sendo planejada a instalação dessa tecnologia em mais 15 locais do município.

A câmera foi instalada pela empresa que fez a montagem do Centro Integrado de Operações de Petrópolis (Ciop), a Emive. De acordo com a empresa, o sistema de reconhecimento facial implantado em Petrópolis tem uma precisão de 96%, o que facilita investigações de crimes por parte da Polícia Civil. Ela grava imagens em alta definição e possui amplitude de cinco a seis metros, fator que ampla a precisão do equipamento.

“O recurso de reconhecimento facial que a gente implantou aqui no município permite o monitoramento em tempo real e o registro de todas as faces das pessoas que passam pelo campo de visualização dessa câmera, fazendo disso um banco de dados para permitir que, em uma investigação, se faça a busca de pessoas que passaram por essa câmera. Além disso, o sistema permite que se faça um cadastro de ‘lista negra’, com pessoas procuradas e suspeitas e, ao passar pela câmera, dê um alerta na sala de monitoramento”, explicou o gestor da Emive, Igor Facella.

O sistema será integrado ao banco de dados estadual da Polícia Civil. Quando um foragido, suspeito ou desaparecido passar pelo raio de cobertura da câmera, o sistema emite um alerta para os agentes na sala de monitoramento, que poderão acionar imediatamente um agente na rua para fazer a abordagem. O delegado titular do 7º Departamento de Polícia Administrativa (DPA), Fábio da Costa Ferreira, garantiu que vai agilizar os trâmites para que o convênio entre a Prefeitura de Petrópolis a Polícia Civil seja celebrado o mais rápido possível.

“Uma central de monitoramento como essa contribui muito para segurança em todo estado com o conhecimento prévio da Polícia Militar e também para as investigações da Polícia Civil. O software utilizado na central de monitoramento permite a busca de informações fundamentais para a produção de provas e o indiciamento de autores de crimes de roubo, estelionato, homicídio. É muito importante a prefeitura tomar esse protagonismo de montar um sistema que congrega parceiros como a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Guarda Civil, em prol do bem comum que é a segurança pública”, afirmou.

O sistema de monitoramento já possui outros mecanismos que facilitam a busca por pistas, como filtro de buscas de imagens de acordo com cores, direção, velocidade, ociosidade ou tamanho objeto. Inaugurado em junho de 2018, o Ciop conta com 56 câmeras em 46 locais, sendo que em entradas da cidade (Bingen, Quitandinha, Alto da Serra, Bonsucesso e Posse), além das câmeras de monitoramento de 360º, também foram colocados equipamentos para identificar veículos roubados.

Desde o início da operação (um mês antes da inauguração) até o último mês de agosto, foram registradas 500 imagens, sendo 287 de crimes ou suspeitas; 83 ocorrências de trânsito; e 130 de outros tipos de registros.

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