Em visitas às unidades de saúde na última semana, a vereadora Gilda Beatriz afirmou que encontrou uma situação conturbada no Pronto Socorro Leônidas Sampaio, no Alto da Serra. A parlamentar fiscalizou a unidade na noite da última terça-feira (22) e no local, não encontrou responsáveis para acompanhá-la na visita pela unidade.
Além disso, faltavam remédios como o Ciprofloxacino, Levofloxacino e fitas para a medição de glicose na área da farmácia, e o posto também não contava com um profissional farmacêutico no período noturno.
“Havia uma quantidade insuficiente de remédios para atender a demanda do local. Os funcionários, o tempo todo, precisam ‘trocar’ remédios com outras unidades de saúde. Além disso, a farmácia também não conta com um farmacêutico. A situação é muito pior do que eu imaginava. Segundo a lei 13.021/2014, é obrigatória a presença de farmacêuticos nas farmácias de qualquer natureza e ele apenas pode exercer nestes estabelecimentos a responsabilidade técnica”, comenta Gilda.
No dia 18 de outubro, a vereadora esteve no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Municipal Nelson de Sá Earp (HMNSE), onde constatou a falta insumos para realização de exames.
“Parece que o Laboratório de Análises Clínicas foi abandonado. Não está recebendo os materiais necessários. Além disto, são 16 profissionais nas áreas de Bioquímica e Farmácia, além de uma estrutura física de primeira linha, que não está podendo servir a população pela falta de insumos básicos”, declarou.
Segundo as informações recebidas pela parlamentar, há a suspeita de que o Laboratório possa ser terceirizado e que a Secretaria de Saúde não está honrando com o pagamento dos fornecedores de materiais e insumos para o laboratório. Alguns contratos que deveriam ser renovados por 12 meses, tiveram o prazo reduzido. O ofício, com todos estes questionamentos, foi encaminhado ao Executivo e ao Ministério Público.
Em nota, a prefeitura informou que “a aquisição dos medicamentos citados está em andamento, com processo de licitação em andamento.”
