Após relatos de falta de insumos na ala cirúrgica do Hospital Alcides Carneiro, mais denúncias vem sendo relatadas não só pela população, como também por funcionários da unidade.
Além de relatos como telefone cortado por falta de pagamento, falta de limpeza nos banheiros e até falta de alimentos para as refeições dos funcionários, o pagamento tanto dos salários como das verbas rescisórias de ex-funcionários está atrasado.
Na última semana, a falta de pagamento das verbas rescisórias após o desligamento de funcionários das unidades de saúde já havia sido debatido na Câmara. A situação ocorre há cerca de 1 mês e meio.
Segundo a denúncia recebida pelo gabinete da vereadora Gilda Beatriz, a maior parte dos servidores desligados são da área de Serviços Gerais de todas as unidades administradas pelo Serviço Social Alcides Carneiro (SEHAC), responsável pela administração das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e do Hospital Alcides Carneiro (HAC). Além disso, pelas informações dos ex-funcionários, o desligamento ocorreu pelo encerramento do contrato e do chamamento de profissionais concursados para atuar na área.
Um ex-auxiliar em saúde bucal da UPA afirmou que tentou entrar em contato com o SEHAC para esclarecimentos e que não foi feita baixa em sua carteira. “Isso tudo tem me dado muitas dores de cabeça, além do desemprego e cobranças de banco que necessito pagar. A resposta que obtive do RH, quando liguei solicitando esclarecimentos, é que não há prazo para a solução do problema pela falta de repasse da Prefeitura”, afirmou.
Em nota, a prefeitura informou que “devido a falhas técnicas, as linhas telefônicas do HAC tiveram que passar por manutenção. O sistema de telefonia já está funcionando normalmente. Em relação ao pagamento dos ex-funcionários, o HAC trabalha para resolver a questão o mais breve possível”.
