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Projeto “Como proteger seu animal do barulho de fogos” é lançado

Todo fim de ano traz a mesma preocupação para quem cuida de animais: os fogos de artifício. O barulho produzido pelos explosivos pode causar medo nos bichinhos e trazer consequências graves, como a tentativa de fuga, agressividade e até mesmo a morte deles. Por isso, o Grupamento de Operações com Cães da Guarda Civil, junto com protetores, veterinários e ONGs ligadas à causa animal lançaram o projeto “Como proteger seu animal do barulho de fogos”, com dicas sobre treinamentos, medicamentos e outras ações para minimizar o pânico que eles sofrem.

O projeto vai contar com pelo menos quatro vídeos que serão divulgados ao longo do mês. O primeiro disponibilizado conta com a veterinária Priscila Viveiros Mesiano falando sobre medicamentos que podem ser usados, de acordo orientação médica, para acalmar os bichos.

Os próximos vão tratar de dessensibilização sistemática – treinamento para que os animais possam se acostumar com o barulho –, com o coordenador técnico do Grupamento de Operações com Cães, Leandro Lopes; legislação específica sobre o tema, com o coordenador operacional do canil da Guarda, Vinicius Silva; e como agir em caso de fobias e fugas, com o protetor Domingos Galantes.

“Todos esses assuntos estão em vídeo que vamos disponibilizar nas páginas do canil no Facebook e no Instagram e também vamos divulgar essas dicas direto com a população, nas edições da cinoterapia de rua”, conta o coordenador técnico do canil da Guarda, Leandro Lopes.

A cinoterapia de rua está programada esta semana para terça-feira (17.12), no Calçadão do Cenip. Todos os vídeos poderão ser assistidos no Facebook (Grupamento de Operações Com Cães GCM Petrópolis) e no Instagram (Cães GCM Petrópolis).

O Grupamento de Operações com Cães da Guarda Civil existe há mais de dois anos e meio com 10 cães, sendo usados para o trabalho de proteção e contenção de confusões e brigas, detecção de drogas, armas e explosivos, resgate em escombros, além de cinoterapia. O canil fica na sede da Guarda e é cuidado por 11 agentes.

Audição sensível

A audição de um cão, por exemplo, é mais desenvolvida do que a de um ser humano. O pet consegue ouvir o mesmo barulho a uma distância quatro vezes maior e capta sons em mais frequências do que a capacidade humana. Por isso, o barulho de fogos de artifício pode levar o animal a produzir mais hormônios ligados ao estresse.

No fim de novembro, uma cadela da Polícia Federal do Espírito Santo sofreu uma parada cardíaca e morreu por causa de fogos de artifício usados na comemoração da vitória do Flamengo na Libertadores. Esse caso mostra como a questão dos fogos pode ser grave.

Por isso, o Grupo de Operações com a Cães reuniu os demais parceiros para alinhar essas ações que começam a ser divulgadas esta semana. “O ideal seria, na noite de fogos, preparar um ambiente seguro para os cães e para os gatos ficarem abrigados longe de perigo e coisas que eles possam se cortar, como copos de vidro, por exemplo. Se possível, um local longe do barulho, colocar cobertores em janelas e portas. Verificar se não há nada que possa ocasionar um acidente, que são muito comuns, assim como também é comum acontecer fugas”, fala a veterinária Priscila Viveiros Mesiano, que está no primeiro vídeo do projeto “Como proteger seu animal do barulho de fogos”.

Uma forma de tentar acostumar cães, gatos e outros animais com o barulho de fogos é realizar treinamentos simples, que podem ser feitos através de brincadeiras como fazer o animal estourar bexigas, ou mesmo colocando sons em aplicativos de vídeos e músicas perto deles.

Mais uma recomendação é colocar uma identificação na coleira do animal, para que seja possível fazer o resgate e devolvê-lo ao dono em caso de fuga.

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