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Saúde

Secretaria Municipal de Saúde cria fluxograma de notificação do coronavírus

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ainda não registrou nenhum caso suspeito de coronavírus em Petrópolis. No entanto, segue as orientações da Secretaria de Estado de Saúde (SES) para a sistematização e padronização do atendimento caso haja pacientes com suspeita da doença. Além disso, um plano de contingência municipal está sendo preparado e será apresentado ao Estado.

O plano de contingência reúne as medidas a serem tomadas como resposta antecipada em caso de surto da doença. A exemplo do plano estadual de resposta de emergência ao coronavírus, no plano municipal serão estabelecidas as ações em cada etapa, desde a movimentação para impedir a propagação do vírus no município, até em caso de surto da doença, criando todo o fluxo de procedimentos a serem tomados pelas autoridades de saúde.

No caso de prevenção, tratamento e isolamento dos casos, o município segue os protocolos e notas técnicas emitidas pela Secretaria de Estado e pelo Ministério da Saúde. No caso de comunicação dos casos, já existe no município o fluxograma para a notificação à SES sobre as suspeitas.

Hoje, o alerta médico, segundo o protocolo federal, é direcionado aos casos de pessoas com sintomatologia respiratória que tenham histórico de viagens para as áreas de transmissão nos últimos 14 dias.

Segundo a secretária de Saúde, Fabíola Heck, as unidades de saúde de urgência e emergência já têm orientação para ficarem alertas aos pacientes com os sintomas. As unidades possuem máscaras de proteção que são disponibilizadas aos pacientes com suspeita de doenças infectocontagiosas. “A orientação é do uso de máscaras para os pacientes que chegarem com sintomas de doenças respiratórias, além do início da investigação sobre o histórico das doenças que a pessoa já apresentou em momentos anteriores”, acrescentou.

Na próxima semana, a Vigilância em Saúde fará um treinamento para profissionais das áreas de saúde, pública e privada, para apresentar o plano e também reforçar os procedimentos a serem tomados caso apareça algum caso suspeito da doença.

“É importante, neste momento, reforçarmos a necessidade de cuidados com a higiene. Esse fator, entre outros, pode evitar o contágio e disseminação do coronavírus, assim como de outras doenças”, disse a secretária. As principais orientações são:

 

  • evitar contato muito próximo com pessoas com infecções respiratórias e sintomas da doença;
  • lavar corretamente as mãos frequentemente e usar álcool em gel para desinfetar;
  • usar lenço descartável para a higiene nasal;
  • evitar tocar a mucosa do nariz, boca e olhos;
  • quando espirrar ou tossir cobrir nariz e boca com o braço;
  • não compartilhar talheres, copos, garrafas ou pratos;
  • manter ambientes ventilados;
  • evitar aglomerações e ambientes fechados.

 

*Matéria atualizada em 27/2, às 20h30

Como ficam os cancelamentos de viagens em função do Coronavírus?

O Procon do Estado do Rio de Janeiro está orientando os consumidores que possuem passagens aéreas ou pacote de viagens para os países com alta incidência do novo coronavírus que tenham casos já comprovados. Apesar de, até o presente momento, as autoridades sanitárias nacionais e internacionais não recomendarem a interrupção de voos para as regiões com casos de coronavírus confirmados, em razão das notícias sobre o avanço da Covid-19, existe a possibilidade tanto de consumidores e companhias aéreas desejarem cancelar os voos para alguns destinos.

Para estes casos, o Procon-RJ alerta que se o cancelamento for por parte da companhia, o consumidor deve observar o disposto na Resolução n° 400/2016 da ANAC, em especial o art. 21 que prevê alternativas para o consumidor. Nestes casos o reembolso deverá ser integral, reacomodação ou execução do serviço por outra modalidade de transporte.

Em caso de cancelamento realizado pelo consumidor, este deve verificar a previsão contratual, pois existem regras específicas para cada tipo de compras, algumas, por exemplo, são de caráter promocional e, por isso, estabelecem multa em casos de cancelamento, outras são compradas através de pacotes turísticos e também preveem multa.

Apesar dos fornecedores não terem culpa do surto relacionado ao coronavírus, é certo que o consumidor não poderá ser o sujeito prejudicado nesta relação, pois representa a parte vulnerável em qualquer relação de consumo. As companhias, bem como as agências de turismo, respeitadas às obrigações de cada parte, devem sempre evitar o desequilíbrio contratual.

Além disso, cumpre ressaltar que as alterações realizadas de forma programada pelo transportador, em especial quanto ao horário e itinerário originalmente contratados, deverão ser informadas aos passageiros com antecedência mínima de 72 horas.

O Procon-Rj criou um grupo de trabalho especial com servidores dos setores de atendimento e jurídico, com o objetivo específico de orientar e tirar dúvidas dos consumidores que desejam cancelar ou alterar passagens áreas e pacotes de turismo para regiões com casos. Viajantes que já desejarem cancelar o embarque podem tentar negociar alternativas diretamente com os fornecedores e caso encontrem alguma dificuldade, podem buscar auxílio junto ao Procon. Servidores deste grupo de trabalho irão ajudar nesta negociação.  

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