Concer: Comece pela segurança
Concer: Comece pela segurança
Cidade

Rua Teresa participa da semana Fashion Revolution pela internet

Este ano, a Rua Teresa abraçou o movimento global Fashion Revolution. Acontecendo em mais de 100 países, simultaneamente, a ideia é trazer mais consciência aos consumidores de moda sobre os impactos socioambientais do setor, incentivar a transparência do processo de produção, fomentar a sustentabilidade, além de celebrar as pessoas que produzem as roupas.

“Somos um polo de moda importante no estado. As marcas da Rua estão conectadas com o que acontece no mundo e não poderíamos deixar de participar dessa semana de reflexão sobre o nosso papel na sociedade. Moda não é só vender roupas. É valorizar o trabalho de cada setor de produção, é provocar uma transformação positiva nas pessoas. Temos que entender que nossas atitudes tem um impacto no mundo e precisamos refletir por qual tipo de impacto queremos ser lembrados”, afirma Denise Fiorini, presidente da Associação da Rua Teresa (ARTE).

Desde a última segunda-feira (20), a Rua Teresa vem promovendo uma série de ações de forma digital através do perfil no Instagram @ruateresaoficial. Com o isolamento social imposto pela crise sanitária causada pela Covid-19, a ARTE decidiu aderir ao movimento pela web.

Promovendo reflexões como “Quem fez minhas roupas?”, expondo o processo produtivo nas confecções e revelando atitudes sustentáveis das marcas, a Rua quer mostrar que a moda pode ser transparente em seus processos.

“Na Brazen, por exemplo, grande parte da matéria-prima utilizada nas peças é biodegradável, além de possuírem tecnologia anti-odor, diminuindo a necessidade de um número maior de lavagens após o uso. Nossa preocupação é entregar produtos que tenham, além de informação de moda, menor impacto no meio ambiente”, revela Nathalia Neumann Duriez Mendes, empresária da Rua Teresa.

Como nasceu o Fashion Revolution?

O movimento foi criado após um conselho global de profissionais da moda se sensibilizar com o desabamento do edifício Rana Plaza em Bangladesh, que causou a morte de 1.134 trabalhadores da indústria de confecção e deixou mais de 2.500 feridos. A tragédia aconteceu no dia 24 de abril de 2013, e as vítimas trabalhavam para marcas globais, em condições análogas à escravidão.

Realizado inicialmente no dia 24 de abril, o Fashion Revolution Day ganhou força e hoje tornou-se a Semana Fashion Revolution, que conta com atividades promovidas por núcleos voluntários, em mais de 100 países.

 

Mais em:

Empresários lançam campanha “Bazar da 16”

Botão Voltar ao topo
error: Favor não reproduzir o conteúdo do AeP sem autorização ([email protected]).