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Saúde

Pesquisadores do INCQS/Fiocruz reforçam informações sobre o uso de máscaras de tecido

Nesta última terça-feira (28), a prefeitura de Petrópolis determinou, através de um decreto municipal, a obrigatoriedade do uso de máscara para toda população. A nova medida passa a vigorar na próxima segunda-feira (04.05).  No início do mês, o Ministério da Saúde (MS) havia divulgado um manual esclarecendo dúvidas quanto a confecção e o uso de máscaras de tecido. Essas máscaras não protegem totalmente contra infecções, mas funcionam como barreira física para evitar a propagação da Covid-19.

De acordo com o MS, “qualquer cidadão pode fazer a sua em casa”, mas se atentando a alguns cuidados, conforme ressalta os representantes da Coordenação do Núcleo Técnico de Artigos de Saúde (NT AS) do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz), Renata Dalavia e Filipe Quirino.

Na confecção, é fundamental seguir os padrões estabelecidos pelo MS. O material deve ser produzido com no mínimo duas camadas de pano; preferencialmente com tecidos de algodão, TNT ou tricoline, deve se ajustar bem ao rosto, cobrir nariz e boca e não deixar espaços nas laterais.

Renata Dalavia e Filipe Quirino alertam também aos cuidados no momento do uso, pois as mãos devem estar limpas para não contaminar a máscara, que deve ser utilizada por no máximo três horas ou até umedecer. Na remoção, é preciso ter o cuidado para não tocar na parte frontal da máscara, que deve ser guardada em saco fechado até o momento da lavagem.

Lembrando também que a lavagem deve ser separada das demais peças, com água corrente e sabão neutro. Utilizar molho em água com água sanitária ou equivalente, na proporção de 2 colheres de sopa de água sanitária em 1 litro de água, por período de 20 a 30 minutos, secar, passar com ferro quente e guardar em um recipiente fechado até o momento do uso.

“A máscara de tecido não pode de maneira alguma ser compartilhada com outras pessoas e medidas de distância de mais de 1 (um) metro entre pessoas e a higienização das mãos são ainda medidas complementares e indispensáveis para a prevenção”, completa Renata.

*Com informações da Fiocruz

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