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Cidade

Venda pela internet é aposta de lojistas petropolitanos para o Dia das Mães

Considerada a segunda data mais importante para o calendário varejista, o Dia das Mães deste ano representa um desafio para o comércio devido à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a previsão é de uma queda histórica no volume de vendas do varejo: o encolhimento é estimado em quase 60%. O cenário leva empresas a buscarem alternativas para driblar o caos econômico. Uma delas é a venda pela internet, utilizando as redes sociais e serviço de entrega personalizado levando os produtos até a casa dos clientes.

Em Petrópolis, o comércio foi obrigado a fechar as lojas por conta do decreto municipal publicado pela Prefeitura, que visa a proteção dos moradores da cidade – onde já foram registradas 13 mortes por coronavírus e 186 casos confirmados da doença. Com isso, algumas marcas precisaram se reinventar e outras, que já faziam atendimento pela internet, buscam estreitar ainda mais o relacionamento com os clientes, principalmente com a ajuda das redes sociais.


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O empresário Artur Caputo, da Brigit Joias, por exemplo, conta que a marca, além de ter pontos fixos na Rua 16 de Março e em Itaipava, já fazia venda pela internet. Porém, depois que as lojas físicas precisaram fechar as portas, o investimento no digital cresceu ainda mais, com um serviço de “delivery” que garante entrega rápida em toda a cidade.

Foto: divulgação

Artur explica que ações estratégicas nas redes sociais têm contribuído efetivamente para as vendas neste período. Para este Dia das Mães, data em que a loja se prepara para atender um maior número de clientes, assim como Natal, Dia dos Namorados e Black Friday, o empresário afirma que está sendo a melhor alternativa. “A gente entende que joias são simbólicas e eternas e representam uma ótima opção de presente para esta data. Apesar da crise provocada pela pandemia, temos visto que as pessoas não querem deixar de homenagear as mães e que os serviços de ‘delivery’ aparecem como uma opção de suprir essa necessidade do cliente”, analisa.

Por outro lado, a loja da Katz, que funciona na galeria Cristal, precisou se reinventar para driblar a crise. Desde que começou a quarentena, a queda em volume de vendas na loja foi de 90% e, por isso, precisou suspender os contratos dos colaboradores até que esta fase mais difícil para o comércio seja contornada. E foi aí que os empresários precisaram adequar o seu negócio a um novo modelo de venda. A loja já marcava presença no aplicativo de entrega de alimentos iFood, mas ainda não fazia vendas pelas redes sociais. Com a quarentena, a marca enxergou na ação uma forma de continuar movimentando o negócio por meio do perfil no Instagram (@katzchocolatescristal).

Segundo Lidia Bittencourt, responsável pela loja, a ideia é atender os clientes neste momento difícil da melhor maneira possível. Além de vender os produtos tradicionais da loja, como os cafés, chocolates e croissants, a marca também está investindo na confecção de cestas para o Dia das Mães e tem recebido encomendas de tortas para a data.

“Não tem nem como comparar com o movimento que foi registrado no ano passado, por exemplo, porque a data geralmente movimenta 50% a mais as vendas do que em outros meses. Porém, neste ano, a gente espera chegar a 20%, ainda assim sendo otimista”, afirma Lidia.

Rua Teresa cria vitrine online para as vendas do Dia das Mães

A Associação da Rua Teresa (ARTE) vem melhorando a visibilidade das marcas da Rua Teresa no ambiente online ao investir em conteúdo para o Instagram, e está obtendo bons resultados. Com as lojas fechadas, o relacionamento com os clientes tem sido através das redes sociais. Desde então, os lojistas estão oferecendo condições especiais de pagamento e entrega para as vendas feitas virtualmente.

“Adaptamo-nos ao momento e investimos nas redes sociais, principalmente o Instagram que permite uma interação maior com nossos clientes. É mais fácil expor as peças, dar dicas de looks, mostrar as novidades das marcas. Somos tradicionalmente um shopping a céu aberto, mas que agora pode ser ‘visitado’ de qualquer lugar do mundo”, brinca Denise Fiorini, presidente da Associação da Rua Teresa.

Para o Dia das Mães, considerada a segunda melhor data para o setor, perdendo apenas para o Natal, a ARTE preparou uma vitrine online no @ruateresaoficial. Além de mostrar as peças com todos os detalhes como preços e condições de entrega, o projeto traz o relato de mães e filhos (as) que fazem a Rua acontecer. Costureiras, vendedoras, clientes e proprietárias de lojas compartilham momentos em família com os seguidores.

“Como todas as nossas campanhas, para o Dia das Mães não poderia ser diferente: seguimos mantendo o nosso objetivo de sermos mais transparentes para os nossos consumidores em relação aos nossos processos, mostrando a história que existe por trás de cada peça. Pensamos em criar um estímulo para que as pessoas prefiram presentear as suas mães com produtos feitos por outras mães petropolitanas”, revela Nathalia Neumann Duriez Mendes, empresária da Rua Teresa e responsável pela comunicação da ARTE.

Durante esse período as lojas da Rua Teresa intensificaram o comércio online e muitas marcas estão oferecendo vantagens para quem optar por essa modalidade de compra, como frete grátis para algumas regiões. A maioria das lojas utiliza o Instagram e o WhatsApp para as vendas. No perfil da Rua Teresa, @ruateresaoficial, é fácil encontrar os canais de comunicação das marcas.

“Nossas colaboradoras, que atuam na separação e preparação das peças para entrega, utilizam todo o material de biossegurança necessário. Elas usam luvas, máscaras e, entre um embrulho e outro higienizam as mãos com álcool em gel. Tudo para garantir que o produto siga em segurança. Tudo é feito com muita responsabilidade e carinho para nossos clientes”, reforça Denise.

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