Nesta semana foi divulgada a nova lista do Top500, que determina os 500 supercomputadores mais poderosos do planeta e dentre eles se encontra o Supercomputador Santos Dumont, na 241ª posição. A 55ª edição do TOP500 viu algumas adições significativas à lista, lideradas por um novo sistema número um do Japão. Os últimos rankings também refletem um crescimento constante no desempenho agregado e na eficiência de energia.
O TOP500 é compilado por Erich Strohmaier e Horst Simon, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley; Jack Dongarra, da Universidade do Tennessee, Knoxville; e Martin Meuer, do ISC Group, Alemanha.
A primeira versão do que se tornou a lista TOP500 de hoje começou como um exercício para uma pequena conferência na Alemanha em junho de 1993. Por curiosidade, os autores decidiram revisar a lista em novembro de 1993 para ver como as coisas haviam mudado. Naquela época, eles perceberam que poderiam estar envolvidos em alguma coisa e decidiram continuar compilando a lista, que agora é um evento semestral muito esperado, muito assistido e muito debatido.
Sobre o Santos Dumont
O maior supercomputador da América Latina, instalado no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), foi inaugurado em 2015. O equipamento francês custou R$ 60 milhões e foi custeado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico. Ele é utilizado por pesquisadores de áreas como energia, engenharia, química, meio ambiente, meteorologia, banco e mineração de dados, ciências biológicas e nanotecnologia.
Em maio, o LNCC liberou o equipamento gratuitamente para que mais pesquisadores e cientistas possam realizar estudos sobre o novo coronavírus, causador da Covid-19. O supercomputador é capaz de chegar ao processamento total de aproximadamente 5,1 quatrilhões de operações matemáticas por segundo. Os pesquisadores tem acesso gratuito ao software Parabricks da NVIDIA Enterprise para otimizar o tempo na busca de uma vacina ou um medicamento.
