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Agenda cultural

Monólogo “Memórias de Isabel” será transmitido neste sábado

Neste sábado (09), a partir das 18h, o monólogo “Memórias de Isabel” será transmitido simultaneamente pela TV Petrópolis – Canal 10 via Tech Cable/ Speed Fiber, bem como pelo Facebook (@tvpetropoliscana10), Instagram (@tvpetropolis), YouTube da emissora (TV Petrópolis Canal 10) e da Xdaquestão Produções.

O monólogo é pautado na vida da conhecida e também completamente desconhecida Princesa Isabel, nascida em 29 de julho de 1846, no Palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, segunda filha do Imperador Dom Pedro II e sua esposa a Imperatriz Teresa Cristina. Uma brasileira direta e enfática que no nome, Isabel Cristina, homenageava a avó materna, rainha de Nápoles, e a mãe.

No texto em forma de conversa informal a atriz Andrea Dutra, que interpreta a Princesa Isabel em diversos projetos há 10 anos, demonstra que Isabel sabia o que queria e não tinha medo de expressar suas opiniões, desde meados do século XIX. Como disse seu pai em 1863: “Isabel parece que há de ser imperiosa”.

A cena aborda o relacionamento entre D. Isabel e o pai, que era complexo, pois por um lado discutiam com frequência e ela o desafiava, por outro sua audácia encantava o Imperador, já que todos os demais ele podia esperar obediência e respeito. “Eu adoro a minha filha”, disse em certa ocasião.

Na narração em primeira pessoa, com figurino réplica de uma foto da Princesa Isabel, a atriz Andrea Dutra também aborda o relacionamento de D. Isabel com o marido, Gastão de Orleans, o conde d’Eu (1842-1922). Apesar do mito de que o casal escolhera um ao outro, cartas particulares do período mostram que o casamento foi arranjado segundo a vontade do imperador. A cerimônia ocorreu apenas seis semanas após o primeiro encontro dos dois, mas, ao que parece, eles se apaixonaram rapidamente, e assim permaneceram até a morte de D. Isabel, 55 anos mais tarde.

Andrea, imbuída de emoção, também relembra que em fevereiro de 1871, a princesa Leopoldina, única dos irmãos de D. Isabel que ainda estava viva, morreu de febre tifoide. Isabel estava presente no momento da morte e escreveu para a mãe: “Basta-me a desgraça horrível por que passei, a maior que tenha tido até agora”. Mas as dores de Isabel não pararam por aí, e isso também é abordado. Em agosto do mesmo ano, a princesa sofreu o primeiro de uma série de abortos naturais que durante os seus anos seguintes amarguraram sua vida.

Princesa Isabel não poderia ser considerada uma intelectual, sem sombra de dúvidas uma mulher à frente de seu tempo e detentora de muito conhecimento, no entanto, o que despertava seu interesse pleno era o mundo visual, principalmente o das plantas. Juntamente com o marido, foi responsável pela organização de diversas exposições botânicas em Petrópolis, a capital de verão do Império, onde o principal legado do casal é o Palácio de Cristal, concebido para abrigar as exposições.

Tudo isso e muito mais numa cena límpida, reconfortante e tendo como pano de fundo o Palácio de Verão da família imperial, o hoje Museu Imperial em 3D.

A Direção Geral e Executiva é de Maurício Araújo; a diretora de produção e secretária teatral é a jornalista Carla Coelho e Maria Angela Gomes é a historiadora responsável pela pesquisa. A produção é assinada em parceria pelas empresas Comunicação Livre e Xdaquestão Produções.

O projeto possui classificação livre, a estreia será no dia 09 de janeiro, às 18h, mas o vídeo vai permanecer à disposição de todos os internautas no YouTube da Xdaquestão Produções pelo link https://www.youtube.com/watch?v=3GyzdkAx2xE.

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