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DER-RJ informa que revitalização da Serra Velha deve começar em dois meses

Em reunião com o deputado Sérgio Fernandes (PDT) na última semana, o presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ) informou que as obras de revitalização na Serra Velha da Estrela (RJ-107) devem começar em dois meses.

O órgão já iniciou o processo licitatório, com projeto que inclui pavimentação, drenagem, recuos de acostamento e sinalização entre o trecho da Fábrica de Pólvora do Ministério do Exército e o Conjunto Residencial Grão Pará, numa extensão de 11,5 km. A via, que é tombada, é a principal ligação de Petrópolis com Magé, na Baixada Fluminense.

No encontro, o deputado reforçou a necessidade de rapidez na revitalização, e que as intervenções comecem pelo trecho da Cidade Imperial, já que a rodovia é a principal opção de acesso quando há interrupções no trânsito da BR-040.

“O governador Cláudio Castro esteve em Petrópolis e reconheceu a importância da intervenção. Desde então, estou em contato quase diariamente com o prefeito interino, Hingo Hammes, para buscarmos o início dessas obras. Conversei com o presidente do DER para reforçar a urgência de melhorar a Serra Velha como forma de consolidá-la como via alternativa à Cidade Imperial”, afirma Sérgio Fernandes, lembrando que a concessão da BR-040 se encerra em março. “Não sabemos como ficará a conservação da rodovia federal, por isso a RJ-107 precisa estar em boas condições”, completa o deputado.

Moradora do Meio da Serra, a líder comunitária Daniela Souza, de 37 anos, destaca que a obra é vital não só para o desenvolvimento da região, como também para a qualidade de vida das quatro mil pessoas que vivem no trecho da estrada.

“A estrada é histórica, mas não cuidam. As empresas até começam as obras, mas abandonam. Desde o fim do ano passado a estrada está largada, com muitos buracos perigosos. Motoristas de caminhão que passam muito por aqui para cortar o pedágio, mas não estão acostumados com as condições, tentam desviar e acabam arrebentando fios de telefonia. Também sofremos com ônibus mais velhos, porque o diretor da empresa me disse que não pode colocar frota nova numa estrada como essa”, lamenta Daniela.

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