Uma força tarefa do governo municipal, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), está fiscalizando áreas de cachoeiras de Petrópolis. No município está proibida a visitação a essas áreas, como parte das medidas anunciadas na última quinta-feira (25) para evitar aglomerações e tentar impedir o aumento da circulação dentro do município e reduzir a taxa de contágio da Covid-19.
“É importante que os moradores cumpram as determinações e mantenham o distanciamento social, evitem aglomerações e usem máscaras. As medidas restritivas não são desejadas, mas são necessárias. É preciso deixar claro que, se não houver adesão da população, se não conseguirmos reduzir a circulação de pessoas, podemos adotar medidas ainda mais duras”, disse o prefeito interino Hingo Hammes.
“As cachoeiras são muito procuradas nos fins de semana. Será necessário o apoio da população e o entendimento de que o momento é de muita preocupação”, ressalta o secretário de Meio Ambiente, Edmardo Campbell, garantindo que as equipes de fiscalização atuarão, junto com Companhia de Trânsito e Transportes (CPTrans), para evitar que o público frequente estes espaços.
220 veículos já foram impedidos de entrar em Petrópolis
Desde a última terça-feira (23), as barreiras sanitárias de Petrópolis já impediram 220 carros de entrar em Petrópolis, segundo informações da prefeitura. O acesso de pessoas de outras cidades só está sendo permitido àquelas que comprovarem propriedade de imóvel aqui ou apresentarem voucher demonstrando reserva em meio de hospedagem local ou agendamento para compra nos polos de moda.
Até às 13h desta última sexta-feira (26), foram 44 carros bloqueados. Na barreira do Quitandinha, retornaram 17 veículos provenientes de outras cidades até esse horário. No Bingen, três automóveis foram impedidos de entrar no município. Em Bonsucesso, foram 20. Já no bloqueio do Alto da Serra, quatro carros foram obrigados pelas equipes a voltar para os seus municípios.
O trabalho realizado nas barreiras sanitárias conta com equipes da CPTrans, Vigilância Sanitária, Guarda Civil, Defesa Civil e da coordenadoria especial de Relações Institucionais, por intermédio dos agentes regionais.
Denúncias
Os estabelecimentos que descumprirem o decreto podem ser notificados, multados e até interditados. A população pode denunciar os descumprimentos e aglomerações pelos telefones:
Fiscalização
(24) 2246-9042 ou 2246-9043 – funcionamento de seg a sex, das 9h às 18h
Guarda Municipal
153 ou (24) 2246-9257 – funcionamento 24h
Vigilância Sanitária
(24) 2246-9041 – – funcionamento de seg a sex, das 8h às 17h
Polícia Militar
190 ou 2291-4020
