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Polícia Civil realiza coleta de DNA para auxiliar na identificação de desaparecidos

Nesta semana, a Secretaria de Estado de Polícia Civil (SEPOL), por meio do Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense (IPPGF), realiza um mutirão para coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. A expectativa é mais que dobrar o banco de perfis genéticos do Rio de Janeiro voltado para a busca de desaparecidos, que hoje conta com 1280 amostras. O trabalho faz parte de uma campanha nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Podem participar da campanha pais, filhos e irmãos de mesmos pai e mãe de desaparecidos. As coletas serão realizadas de 14 a 18 de junho em 13 postos espalhados por todas as regiões do estado (veja a lista abaixo).

A coleta é bem simples, feita passando um swab oral (semelhante a um “cotonete” gigante) na parte de dentro da bochecha. Não é feita coleta de sangue e todo o trabalho vai seguir os protocolos de segurança adotados por conta da pandemia de Covid-19. Além disso, haverá cabines individuais, respeitando a privacidade de todos.

O banco de perfis genéticos do IPPGF existe desde 2012 e é uma referência no Brasil. Foi no banco fluminense que ocorreu, em 2013, o primeiro “match” do país, ou seja, a primeira vez em que um material genético coletado ajudou a identificar um corpo como sendo o de uma pessoa desaparecida.

Toda vez que há um corpo não identificado, o seu DNA é comparado aos perfis genéticos que estão no banco. Isso permite chegar à identidade da pessoa falecida e ajudar a família a entender o que aconteceu com ela. Esse levantamento não fica restrito às amostras coletadas no Rio de Janeiro, pois há uma rede nacional integrada de bancos de perfis genéticos. Com a campanha, mais famílias poderão ser beneficiadas pelo trabalho do IPPGF e de seus parceiros em outros estados.

Em geral, as coletas são feitas por recomendação das delegacias, após o registro de desaparecimento. Para a campanha, porém, isso não será obrigatório. Qualquer pessoa com um familiar desaparecido poderá procurar os postos. Neles, haverá policiais civis fazendo o acolhimento e, se o registro ainda não tiver sido feito, os agentes auxiliarão encaminhando as pessoas às delegacias mais próximas.

Postos de coleta:

Rio de Janeiro:

– Cidade da Polícia
Av. Dom Helder Câmara, 2066 – Benfica

– PRPTC Campo Grande
Estrada do Mendanha, 1672 (fundos) – Campo Grande

Angra dos Reis:
– PRPTC Angra dos Reis
Rodovia Governador Mário Covas, Km 504 – Bracuí

Araruama:
– PRPTC Araruama
Rua Bernardo Vasconcelos, 755 – Centro

Campos dos Goytacazes:
– PRPTC Campos dos Goytacazes
Avenida XV de Novembro, 799 – Caju

Duque de Caxias:
– PRPTC Duque de Caxias
Rua Ailton da Costa, s/n – Vinte e Cinco de Agosto

Itaperuna:
– PRPTC Itaperuna
Rodovia BR 356, s/n – Cidade Nova

Macaé:
– PRPTC Macaé
Avenida Aluísio da Silva Gomes, 100 – Novo Cavaleiros

Niterói:
– PRPTC Niterói
Travessa Comandante Garcia Dávila, 51 – Santana

Nova Friburgo:
– PRPTC Nova Friburgo
Avenida Presidente Costa e Silva, 834 – Centro

Nova Iguaçu:
– PRPTC Nova Iguaçu
Rua Edna, s/n, Posse

Petrópolis:
– PRPTC Petrópolis
Rua Vigário Correa, 1345 – Corrêas

Volta Redonda:
– PRPTC Volta Redonda

Avenida Paulo Erlei Abrantes, 1325, Três Poços

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