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Agenda cultural

Exposição “Transfigurações” entra em cartaz em Itaipava

Neste sábado (17), a exposição “Transfigurações”, que expõe imagens do fotógrafo Mario de Aratanha, entra em cartaz na galeria cultural do Shopping Estação Itaipava.

Ao longo da carreira Mario de Aratanha atuou como produtor, diretor e editor de música e vídeo, área em que se destacou sendo reconhecido com dois Latin Grammys e mais de 20 outros prêmios de música no Brasil e no exterior.

Ele conta a paixão pela fotografia vem de família e, embora tenha se dedicado a outras áreas durante a carreira, retomou a paixão pelos cliques há mais de dez anos.

A exposição “Transfigurações” é o resultado de sua trajetória, já que durante toda a vida cultivou um múltiplo olhar, manifesto em suas várias formas de se expressar. Para o artista, a fotografia tradicional pressupõe o figurativo e, ao ser transfigurada, torna-se arte.

“Liberta-se de sua própria forma. Seus pixels viram pinceladas. Suas linhas, cores e texturas são gestos do criador. São seu olhar, sua alma. O fotógrafo não mais só enquadra e clica. Passa a ter um infinito repertório de possibilidades. Intervem radicalmente no original, com a palheta da evolução digital, trazendo novas visões estéticas”, analisa Mario de Aratanha.

A exposição na galeria cultural do Shopping Estação Itaipava também vai contar com uma TV passando em slideshow, o ensaio em preto e branco que Mario fez para o novo livro da Sonia Hirsch – Velhas Amigas, que será lançado ainda neste ano.

Ao todo, são 21 fotos que fazem parte da mostra, sendo nove que já faziam parte do acervo do fotógrafo e outras 12 que foram feitas durante a pandemia.

A mostra fica aberta ao público até o dia 15 de agosto. A visitação segue todas as medidas de segurança contra Covid-19 e pode ser feita de quarta a domingo, das 13h às 19h.

Saiba mais sobre o fotógrafo Mario de Aratanha

Mario de Aratanha frequentou a histórica Turma da Gravura da Urca, tendo sido editor responsável da revista Malasartes. Também foi selecionado para o Salão Nacional de Arte Moderna e expôs no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio, durante o Salão JB.

Já fez duas exposições individuais em Petrópolis, nas Galerias Venina e Fefafez. Mario também foi um dos sete a compor a coletiva In Natura, na Piccola Arena, no Rocio.

De uma família de fotógrafos premiados, dividiu com irmãos e primos as paredes dos Centros Culturais dos Correios em Juiz de Fora e Fortaleza, na expo multimídia 6XAlbano.

No estúdio, no palco ou no set, trabalhou com grandes nomes, de Sarah Vaughan a Maurice Béjart, de Piazzolla a Paco de Lucia, além de brasileiros como Gismonti, Hermeto, Lenine, Guinga, Sivuca, Renato Teixeira, Xangai, Moreira Lima e Vander Lee.

Ex-jornalista (AP, JB), fundou e dirigiu por 32 anos a mais antiga gravadora independente do país, a Kuarup, onde produziu a primeira gravação integral dos 18 Quartetos de Cordas de Villa-lobos, selecionada entre “As Melhores do Ano” pelo New York Times.

Atualmente, se dedica à Cineviola Filmes fazendo musicais e documentários, em parceria com a diretora e curadora Jeanne Duarte. Os dois vivem em sua casa-estúdio em Araras.

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