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Como se prevenir de fraudes no e-commerce com novos meios de pagamento

O sistema de pagamento Pix foi lançado em novembro de 2020 com a promessa de facilitar as transações, tornando-as mais rápidas e gratuitas para pessoas físicas. E a mudança foi bem recebida: de acordo com o Banco Central, com apenas cinco meses em operação, a transação já superava os meios de pagamentos tradicionais, como DOC e TED. Apesar do sucesso do Pix, ainda há incertezas em alguns usuários quanto à tecnologia, a operação e, principalmente, a segurança.

O Banco Central assegura a confiabilidade das transações, garantindo que são mais seguras do que os mecanismos antigos. No entanto, não é hora de relaxar nos cuidados. Em abril, com o slogan “O Pix é novo, mas os golpes são antigos”, o BC lançou uma campanha para alertar os usuários que os fraudadores se adaptam às novas tecnologias, por mais modernas que elas sejam.

Com o crescimento do e-commerce no Brasil também é possível observar um aumento dos golpes on-line. Segundo o levantamento “Mapa da Fraude” da Clearsale, foram feitas mais de 152 milhões de transações digitais no primeiro semestre de 2021, e cerca de 2,6 milhões delas foram tentativas de roubo. O aumento foi de 32% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

E as engenharias sociais não são exclusividade do Pix. Outros novos meios de pagamento também exigem atenção, como o WhatsApp Pay, que apesar de ser seguro e de uso dentro do aplicativo, que é criptografado, pode ser usado por golpistas na hora de persuadir suas vítimas.

“Os novos métodos de pagamento ajudaram a melhorar nossa experiência na hora da compra, principalmente online. Eles trouxeram mais agilidade e inclusão para os variados tipos de usuários brasileiros. Em contrapartida, a facilidade também chega aos fraudadores, que agora têm mais uma ferramenta para alimentar seus esquemas fraudulentos”, explica Ralf Germer, CEO da PagBrasil, fintech brasileira líder em pagamentos em e-commerces ao redor do mundo.

Para reforçar a segurança que as novas formas de pagamento oferecem, Germer listou algumas medidas simples e eficientes para o consumidor aproveitar os benefícios da tecnologia com tranquilidade:

Não pague por fora da plataforma de e-commerce
Caso você esteja comprando em uma loja on-line ou marketplace, sempre finalize a compra dentro do site ou app. Desta forma, há garantia de ressarcimento caso a encomenda não chegue. Se o vendedor pedir para finalizar a transação em outro ambiente ou para transferir o dinheiro, desconfie.

Antes de comprar em um site desconhecido, pesquise a procedência
Ao comprar em uma loja desconhecida, pesquise sua procedência na internet, se há reclamações, se possui selos de segurança, e até mesmo a procedência do CNPJ. O Reclame Aqui é uma boa ferramenta para buscar referências. O Procon-SP listou alguns sites falsos aqui para o consumidor já descartar a possibilidade de compra.

Confira mais de uma vez o destinatário antes finalizar a transação
Ao pagar com Pix em algum e-commerce, uma das opções é gerar um código de pagamento para copiar e colar no aplicativo de seu banco. Neste momento, atente-se ao destinatário. Por exemplo, se você está pagando por uma compra no iFood, o nome “iFood” deverá constar como destinatário, e não o nome do restaurante ou de uma pessoa física.

Verifique se está conversando com a pessoa certa
Em um dos golpes de engenharia social mais comuns ultimamente, o criminoso invade a conta de WhatsApp de um usuário e se passa por ele pedindo dinheiro aos amigos e familiares. Para se prevenir dessa fraude ao fazer uma compra online, caso a loja solicite a continuação da transação por essa plataforma, ligue, solicite dados da empresa ou faça uma chamada de vídeo com o vendedor. Não efetue qualquer pagamento antes de ter certeza de que está negociando com a loja desejada.

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