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Cidade

Petrópolis e mais 27 cidades no país estão aptas a receber a tecnologia 5G

Petrópolis está entre as 28 cidades do país preparadas para receber a tecnologia 5G, quando as operadoras vencedoras do leilão estiverem autorizadas a operar o 5G nos municípios de menor porte. De acordo com o cronograma da Anatel, as capitais e o Distrito Federal vão contar com a nova tecnologia já no ano que vem, e em seguida virão as cidades que primeiro atualizaram sua legislação.

No Estado, os outros municípios fluminenses que já estão com legislação vigente são: Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Itaocara, São Sebastião do Alto, Cachoeira de Macacu, São João da Barra, Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, Itaperuna, Rio das Flores, Volta Redonda, Valença e Duas Barras. Já entre as cidades que estão com os PL’s tramitando estão: Conceição de Macabu, Duque de Caxias, Mangaratiba, Miguel Pereira, Macaé, Niterói, São Francisco de Itabapoana e Teresópolis. O levantamento foi feito pela Firjan a partir de informações colhidas até 11 de novembro. 

As demais são oito cidades do Estado de São Paulo, além de Fortaleza, Brasília, Florianópolis, Porto Alegre, Londrina e a cidade mineira de Santa Rita do Sapucaí.

Em agosto desse ano, Petrópolis saiu na frente com projeto de lei que dispõe sobre a normatização urbanística para regulamentar os procedimentos de licenciamento e instalação das antenas 5G, que vai atender a demanda para ampliação de cobertura e melhoria na prestação de serviço de telefonia e internet móvel na cidade. O projeto, do Executivo, foi aprovado na Câmara de Vereadores e sancionado pela prefeitura.

A tecnologia 5G irá acelerar o processo de desenvolvimento econômico e social na cidade. Com a ação, será possível implementar novas tecnologias de monitoramento e gestão inteligente do município, investimentos em manufatura avançada e de atenção e cuidado com as pessoas, entre tantos benefícios sociais e coletivos. Em um futuro cada vez mais próximo, ter ou não a tecnologia de conexões ultrarrápidas de internet será diferencial para atrair empresas, gerar empregos e renda nas cidades.

Além das facilidades no dia a dia, o 5G promete recursos para o ganho na produtividade para a indústria. Na logística, sistemas inteligentes escolherão a melhor rota com base no clima e trânsito. Os veículos autônomos serão menos suscetíveis a acidentes e as linhas de produção serão otimizadas, com melhor aproveitamento de tempo e sem desperdício de insumos.

Revolução do 5G 

5G pode comportar centenas de dispositivos conectados ao mesmo tempo, bem como pode atingir até 100 gigabytes por segundo – 100 vezes mais do que o 4G, tornando a nova tecnologia capaz até de concorrer com a banda larga. No entanto, o 5G exige de 5 a 10 vezes mais antenas do que o 4G, que também será ampliado a partir do leilão.  

Os novos equipamentos são menores, silenciosos e ocuparão espaços mais comuns, como postes de iluminação, sinais de trânsito, fachadas e telhados de prédios públicos – motivo pelo qual é necessária uma lei específica. A expectativa é de que até 2028, o 5G esteja instalado em todas as cidades brasileiras com até 30 mil habitantes. 

A previsão é de o 5G movimente cerca de R$ 50 bilhões em investimentos a partir do ano que vem. Mas, para implementar a tecnologia, é necessário aumento expressivo no número de antenas. Dados da Anatel apontam que os investimentos feitos pelo 5G vão refletir no aumento médio de 1% no PIB por ano até 2035. A agência destaca que o objetivo é atingir 95% do território nacional. 

O que prevê o projeto aprovado

Entre os cuidados estipulados em lei, está o resguardo da paisagem urbana, bem como o que diz respeito à proteção da saúde da população, conforme os parâmetros adotados pela OMS sobre os limites seguros de exposição humana à radiação eletromagnética e também quanto ao fomento para o compartilhamento e ao uso racional dos ativos de infraestrutura. Haverá exigências para a instalação de equipamentos em áreas de preservação permanente, conservação, interesse ecológico, reservas biológicas, estações ecológicas e zonas intangíveis, primitivas e de uso extensivo localizadas em parques, além de bens tombados e área de tutela.

O projeto também regulamenta a expedição de alvará de construção, certificação de conclusão da obra e autorização ambiental. Também fica especificado que a fiscalização será de responsabilidade da Anatel, e caso haja algum desacordo nos requisitos estabelecidos pela lei, o órgão outorgante deverá intimar a empresa responsável para que no prazo de 60 dias proceda as alterações necessárias à adequação. O projeto de lei também especifica as penalidades para possíveis desacordos com a lei. Haverá uma notificação de advertência em um primeiro momento, multa com valor aplicado pelo código de obras do município em segundo instante e em caso de recorrência, a empresa responsável deverá promover o desmonte e remoção de material, em um prazo de 60 dias, sob risco de multa diária de 10 UFPES.

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