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Saúde

Presidente da Unimed Petrópolis fala sobre o aumento de casos sintomáticos respiratórios e a epidemia de Influenza no município

Nesta semana, o presidente da Unimed Petrópolis, Rafael Gomes de Castro fez um alerta sobre o aumento do número de casos de Influenza no município e no Hospital Unimed Petrópolis.

Rafael analisa que esse aumento se dá porque as medidas protetivas para a Covid-19 sofreram um grande relaxamento. Segundo ele, a via de transmissão desses dois vírus se dá basicamente da mesma forma, por isso devemos continuar fazendo o uso de máscara com as trocas ocasionais, a cada 4 horas quando utilizadas as máscaras de pano ou cirúrgicas simples, a higienização das mãos com álcool em gel ou água e sabão e o distanciamento social.

Ele também destaca que estudos recentes têm demonstrado que a Ômicron, embora mais transmissível que as outras variantes, tem morbidade menor que as anteriores e menor comprometimento pulmonar, sobretudo a variante Delta, o que resultou na queda do número de internações.

“Temos tido os casos positivos para Covid, mas não vemos internação hospitalar, seja na enfermaria ou na UTI, bem como mortalidade em comparação ao visto em outros momentos. Estamos percebendo um aumento sim no número de casos sintomáticos respiratórios em crianças, talvez por causa dessa transmissibilidade, fato esse que deve ser resolvido em breve com ampla campanha de vacinação nas crianças de 5 a 12 anos”, explica Rafael.

Em relação ao vírus da gripe, ele destaca a chegada de uma nova cepa, a H3N2, responsável pelo aumento dos atendimentos de sintomáticos respiratórios nas unidades de saúde e também no Hospital Unimed Petrópolis que só em dezembro atendeu 2655 desses pacientes, o que equivale a 54,5% do número total de atendimentos.

“Quanto ao vírus Influenza, a gente tem surtos ocasionais, sendo que esse obviamente foi muito maior que o esperado ou habitual por causa de uma variante, a H3N2, mas ela não tem níveis de mortalidade que sejam diferentes de outras cepas que no passado fizeram parte de pequenos surtos. Lógico que isso voltou a superlotar as emergências, inclusive a própria emergência do Hospital Unimed Petrópolis. O número de atendimentos quadruplicou, quando não quintuplicou, então isso obviamente gera uma saturação da capacidade de atendimento, mas todas as pessoas que procuram o nosso serviço estão sendo atendidas”, reforça.

O presidente da Unimed Petrópolis complementa ainda que é importante seguir as medidas sanitárias já estipuladas pelo município. “Vamos continuar acompanhando toda a programação de política sanitária do município, seja no âmbito da vacinação, seja no âmbito da prevenção, bem como as orientações estaduais e do Ministério da Saúde, mas ainda que tenhamos muitas pessoas sintomáticas, não parece até o momento que vivemos um momento tão drástico quanto foi o pico da pandemia por Covid, principalmente dentro da variação Delta”, finaliza.

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