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Vereador pede criação de calendário de vacinação infantil antes do retorno às aulas

Crianças de 5 a 11 anos finalmente foram incluídas no plano de operacionalização de vacinação contra a Covid-19. As primeiras doses destinadas a esse público devem chegar ao Brasil no dia 13 de janeiro. Está prevista uma remessa de 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer – o único aprovado até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Alguns municípios, como o Rio de Janeiro, já divulgaram um calendário com as datas de imunização para esta faixa de idade. Em Petrópolis, o vereador Yuri Moura protocolou na Câmara Municipal, uma indicação legislativa para que a Prefeitura crie um calendário e inicie a vacinação o mais rápido possível.

Para o vereador, é fundamental que o calendário estipule a imunização antes do início do ano letivo, garantindo mais segurança no retorno às salas de aula. “Com o anúncio da inclusão dos pequenos na vacinação contra a Covid-19, estamos indicando ao governo municipal a criação de um calendário de imunização que garanta o início da aplicação das doses antes do início do ano letivo”, disse.

Caso não seja possível a vacinação de todas as crianças até o retorno das aulas, Yuri defende que a vacinação ocorra também nas escolas da rede municipal, visando acelerar a imunização. Essa proposta também já foi protocolada pelo vereador e constará em um ofício que será entregue ao prefeito.

Sobre a vacinação

O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. O tempo é superior ao previsto na bula da vacina da Pfizer. Na indicação da marca, as duas doses do imunizante poderiam ser aplicadas com três semanas de diferença.

Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.

O Ministério também recomendará uma ordem de prioridade, privilegiando pessoas com comorbidades e com deficiências permanentes; indígenas e quilombolas; crianças que vivem com pessoas com riscos de evoluir para quadros graves da Covid-19; e em seguida crianças sem comorbidades.

A obrigação de prescrição médica para aplicação da vacina não foi incluída como uma exigência, conforme havia sido anunciado por membros do governo durante as discussões nas últimas semanas.

*Com informações da Agência Brasil

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