A Prefeitura de Petrópolis informou que dispõe de mantimentos e outros produtos doados em quantidade suficiente para suprir as necessidades atuais das famílias acolhidas nos pontos de abrigo. Os estoques de alimentos totalizam 54 toneladas, incluídas 2,2 mil cestas básicas, na Central de Arrecadação e Distribuição de Doações, instalada na BR-040 (antiga Tec Auto), em Itaipava.
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A Central, que recebe grandes doações de empresas e outras organizações, conta com 1,3 milhão de litros de água mineral, 12 mil litros de leite, 1,47 mil kits de higiene pessoal e limpeza, 10 mil litros de água sanitária e 817 colchões novos. Cerca de 50 pessoas trabalham no local, sob responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
Na fase atual de captação de doações, que começaram a chegar logo após a chuva de 15 de fevereiro, a Prefeitura também busca sensibilizar empresas e entidades solidárias para que doem móveis novos, fogões, geladeiras e outros produtos de linha branca. O objetivo é mobiliar e equipar as moradias dos beneficiários do Aluguel Social, que já tem assinados 431 contratos de locação.
A Central de Arrecadação e Distribuição recebe doações por meio de agendamentos, pelo telefone (21) 99972-5230. Desde a segunda quinzena de fevereiro, foram entregues aos abrigos 81,6 toneladas de alimentos, incluindo 3,2 mil cestas básicas. Os fornecimentos aos pontos de abrigo abrangeram também 4,8 mil litros de leite, 1,8 mil kits de higiene pessoal e limpeza e 572 colchões novos.
Cestas básicas no galpão em Mesquita
Uma denúncia do vereador Eduardo do Blog apontou que 8.750 cestas básicas doadas pelo Ministério da Cidadania, destinadas às vítimas da tragédia, ainda não foram retiradas pela Prefeitura do galpão em Mesquita, na baixada fluminense.
Em vídeo publicado em suas redes sociais, o prefeito Rubens Bomtempo disse: “Vamos sim receber as cestas básicas doadas pelo Governo Federal e que estão armazenadas em Mesquita há quase um mês, para que a gente possa recebe-las e garantir que elas estejam sendo bem acondicionadas, porque até então o nosso galpão (na antiga Tec Auto) estava sobrecarregado. Agora nós temos algum espaço e vamos lá pegar algumas cestas e trazer p/ cá para continuar o nosso trabalho”.
