De 17 e 21 de junho acontece o Solstício do Som, com música, dança e literatura. Ao todo, serão cinco dias de evento, com mais de 30 horas de programação. Esta edição marca o retorno do evento para um espaço público, já que todas as apresentações vão ocorrer no Palco Solstício, que fica na Praça da Liberdade. E também a volta do público para assistir as atrações.
Na programação estão bandas já consolidadas no cenário musical da cidade, como a Oniblues que comemora dez anos neste ano e tem sua história entrelaçada com o Solstício, que foi o primeiro palco em que o grupo se apresentou. Além disso, esta edição abre espaço também para grupos novos mostrarem suas produções, como Guttrol e Slowphobia que sobem ao palco já na sexta-feira (17).
O evento vai reunir diferentes estilos musicais que vão do MPB ao reggae, forró, instrumental, jazz e blues, rock e metal. “A seleção para esta edição de inverno levou em conta bandas que tenham feito algum lançamento autoral recente, seja de música ou até mesmo EP. Temos buscado um rodízio para dar oportunidade para diversos grupos se apresentarem no palco do Solstício”, diz João Felipe Verleun, idealizador do festival.
O evento vai contar com a Galeria Michael Lennertz que destaca a produção audiovisual e terá o tema “Pluraridade Colorida” nesta edição. A galeria tem curadoria de Isabela Bentes e Matheus Batista. “A ocupação será no coreto da Praça da Liberdade e a ideia é que o público possa andar pelo espaço e interagir com as obras”, disse Isabela.
Além do audiovisual, a programação também contempla apresentações de dança que vão do jazz ao balé clássico, passando também por apresentações de dança do ventre. Para Daniela Aubaut, diretora do estúdio DN’A e responsável pelas curadorias dos grupos de dança no Solstício do Som, é fundamental essa ocupação das artes nos espaços públicos.
“Que as pessoas que estarão assistindo possam consumir a dança como uma arte que vai além dos espetáculos de fim de ano das academias. A dança pode e deve estar inserida em todos os tipos de manifestações culturais”, destaca Daniela.
O evento garantiu também o espaço das entrevistas literárias. Na ocasião, serão entrevistados autores que moram em Petrópolis e fizeram lançamentos nos últimos dois anos. “É um quadro que surgiu durante a pandemia, quando o Solstício ocorria totalmente on-line, e que deu certo e acabou ganhando um espaço fixo dentro da programação. É gratificante poder apresentar essas obras ao público do Solstício”, afirma a jornalista Aline Rickly, que conduz as entrevistas.
No domingo, o espaço será para a poesia, com apresentação da Confraria da Poesia Informal (CPI), já parceira do Solstício do Som. “Procuramos sempre somar nossa arte das palavras com esse evento que é bem como o nosso, independente e autoral, pois a produção da CPI é totalmente autoral. Mais uma vez estaremos lá com a nossa poesia liberta de regras, cerimônias e de tudo o que possa oprimir nossa liberdade de expressão”, diz a idealizadora da Confraria, Catarina Maul.
A realização do evento na Praça tem liberação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do IMC (Instituto Municipal de Cultura) e conta com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Petrópolis.
Veja a programação completa
Sexta-feira (17)
16h- Bol$ogordoGXNG
18h – Belle Trio
19h30 – Guttroll
21h – Slowphobia
Sábado (18)
15h – Edu Nascimento
16h – Varanda
18h – Ladrão
19h30 – Oniblues
21h – Meu funeral
Domingo (19)
13h – Homens da Montanha
15h – Controle
16h30 – 217 MOB
21h – Quarteto (D’Avila, Depoli, Doninski e Coquinho)
Segunda-feira (20)
16h- Dan Pellegrini
18h – Astro Ancestral
19h30 – Gabriel Ventura
21h – Café Bordel
Terça-feira (21)
16h – Alma Reggae (Bira Rasta)
18h – Tribo de Gonzaga
20h – Palco livre
