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Teatro

Peça teatral “Momentos” estreia no Sesc Quitandinha

A Trupe Teatral Cômicos Anônimos, com sede em Nova Friburgo, está de volta aos palcos com a peça teatral “Momentos”, na Mostra Regional de Artes Cênicas do Sesc. O espetáculo, criado durante a pandemia em formato on-line, foi recentemente adaptado para palco italiano ou semi arena e terá sua estreia no dia 17 de junho (sexta-feira), às 20h, no Sesc Quitandinha. A entrada é franca.

A classificação etária indicativa é de 16 anos, e o grupo teatral recomenda ao público o uso de máscara durante as apresentações.

O texto, de autoria da atriz e diretora teatral Daniela Santi, fala de quatro amigas, todas acima dos 50 anos de idade, que se encontram em uma situação inusitada. Depois de tanto tempo sem se ver, relembram histórias, algumas até engraçadas, trocam confidências, de forma leve, e esclarecem algumas rusgas do passado.

Com prosa e poesia, as atrizes em cena Daniela Santi, Nivea Semprini, Scheila Santiago e Verônica Bello expõem as almas femininas de suas personagens, revelando vivências de dor e felicidade; falam sobre sensualidade e sexualidade, do preconceito que ainda nega esse direito às mulheres maduras.

Para a supervisão da encenação, o SESC convidou a diretora, produtora e atriz Ana Paula Abreu. E por ser a música também um importante elemento nas montagens teatrais, Daniela Santi convidou o músico e integrante da trupe para tocar ao vivo as melodias e sons que criou especialmente para a peça, que tem duração aproximada de 50 minutos, reunindo 15 momentos diferentes.

“A peça pretende mostrar que a vida passa rápida demais e como é importante ter na memória momentos vividos em épocas diferentes. É o que vivemos ontem que se transforma no que é vivido hoje. Voltar ao passado, para quem tem mais de 50 anos, é uma boa reflexão sobre uma época frutífera, que a nossa geração representa uma mudança na história quando o assunto é preconceito, libertação sexual, luta pelo prazer. É uma provocação aos jovens, em especial, para conhecerem como surgiram muitos dos direitos que são usufruídos hoje. Nossa geração viveu a ditadura na pele e essa ‘época ruim’ perdurou até os anos 80”, explica Daniela.

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