De 1º a 31 de julho acontece o Festival de Fondue, Racletes, Caldos e Cremes, que vai contar com a participação de 53 restaurantes e bares. Entre as novidades deste ano, haverá fondue de coxinha, de sorvete, feito em cerveja artesanal e raclete original suíça.
Na Locanda della Mimosa e na Locanda Centro Histórico, as opções deliciosas são extensas: raclete de brócolis, cenoura, cogumelos, picles e pães e creme de queijo fundido, batata calabresa, brócolis e cubos de focaccia. Já o Bordeaux Vinhos, tanto em Itaipava quanto no Centro, apresenta cremes de abóbora com gorgonzola, batata baroa e fondues de queijo, carne e chocolate.
E tem fondue para quem não come carne. O Alquimia dos Temperos, além do tradicional, preparou opções veganas como o trio queijo vegano de mandioca, com pão de alho vegano, brócolis, cenoura e batatinhas, além de bife de jaca e bife de soja.
O Casarão da Cervejaria Odin preparou uma sopa de cebola na trippel (cerveja ‘loira’ de elevado teor alcoólico) gratinada com queijo. E rola ainda uma canjiquinha cremosa com ragu de costelinha na coffee blond (uma cerveja clara onde o sabor e aroma de café verde marcam presença).
Na Bohemia, os tradicionais caldinhos de ervilha, caldinho de feijão e de abóbora com gorgonzola vêm acompanhados pelos concorrentes diferentes como o caldo de batata baroa com camarão.
A Amora Cakery e o Katz são dois especialistas em doces que também entraram no Festival, oferecendo um fondue que é unanimidade para crianças e adultos: o de chocolate. Cada um desses estabelecimentos preparou formas diferentes de acompanhamentos para esta delícia. Já o Sorvete Brasil diz que é de saborear de joelhos o fondue de sorvete que é com cubos de sorvetes variados com ganache de chocolate amargo.
E tem os lançamentos, como não poderia deixar de ser. O Duetto’s Bistrô e Café e o Villa Colunus colocaram em seus cardápios, uma versão brasileiríssima: o fondue de coxinha. Já a Quinta da Paz Resort promete servir a verdadeira e tradicional “raclette”, originária da região Haute-Savoie, dos alpes franceses. O prato com queijo suíço gratinado vem acompanhado de batata calabresa, cebola e pepinos em conserva, cenouras, palmito, tomates cereja e frios diversos.
Os restaurantes têm cardápios bem variados e também sistemas de consumo diferentes Alguns, além de servir nos seus estabelecimentos, ainda têm as opções de delivery e take away. “São duas modalidades que surgiram com mais força na pandemia e que muitos mantém pelo conforto ao cliente seja o morador, em casa, ou para quem estiver hospedado. A meta é que todos participem da forma que desejarem aproveitando para fazer boas refeições”, afirma o presidente do Petrópolis Convention, Fabiano Barros.
Origem Suíça e um ‘toque brasileiro’
Fondue tem nome francês, mas é de origem Suíça porque teria se popularizado na fronteira com a França. A receita mais antiga estaria num livro de cozinha escrito em Zurique em 1699. Não se sabe exatamente em que século o prato surgiu, mas é certo que ele foi preparado pela primeira vez nos Alpes, afirma a União do Queijo Suíço. A versão mais corrente de sua popularização teria acontecido na década de 1950 com a receita entrando nas cozinhas do exército suíço e, levada pelos soldados, para as suas casas.
O prato acabou se tornando uma febre mundial nas baixas temperaturas e, no Brasil, não foi diferente. E entra aí também a pitada da cozinha brasileira que cria novas versões a cada temporada. Em 2021 a Petiscaria Imperial lançou o fondue de petisco especialmente para o festival, mas fez tanto sucesso que acabou sendo incorporado ao menu permanente do restaurante. Este ano, a casa vai com um rodízio de caldos especial – caldo verde, aipim com carne seca, feijão amigo, mocotó e ervilha – e os acompanhamentos, como pão e crouton, são artesanais, feito na própria casa.
Confira os restaurantes participantes em www.visitepetropolis.com.
