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Colégio Padre Corrêa ganha grafitti em comemoração ao bicentenário da Independência

O projeto “Desenhando a história – Independência ontem e hoje”, vencedor do edital da Secretaria Estadual de Cultura sobre o bicentenário da Independência, conta a história do nosso país através da realização de murais que fazem releituras de imagens que marcaram este fato histórico. Os murais urbanos são baseados em releituras de obras de arte renomadas utilizando o grafitti.

As releituras foram realizadas no muro que circunda as proximidades da Fazenda Padre Corrêa, onde atualmente funciona o Colégio Padre Corrêa, em Corrêas. De acordo com o Instituto Histórico de Petrópolis (IHP), a primeira vez que a família imperial esteve na região foi em 1822, quando D. Pedro I se dirigia para Minas Gerais para obter apoio para a proclamação da Independência. Ao parar alguns dias na Fazenda de Padre Corrêa que ficava no caminho, encantou-se pela região que o fez comprar a fazenda vizinha do Córrego Seco em 1830, uma vez que o Padre Corrêa não quis vender sua propriedade.


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A fazenda era um local muito agradável e alguns historiadores dizem que por ali passou também Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes, em março de 1789, quando estava a caminho do rio de janeiro para conseguir apoio para a chamada Inconfidência Mineira, um dos primeiros movimentos emancipacionistas do Brasil. A ligação da Cidade Imperial com a independência e a história do Brasil é muito forte, mas ainda pouco explorada, mostrando que a confecção dos murais e sua interação com as escolas da região será um importante espaço para se conhecer essa ligação e promover o interesse, sobretudo das pessoas mais jovens, sobre os fatos ali retratados. Outro objetivo do projeto é mostrar a importância da arte para criar o imaginário brasileiro a respeito dos fatos históricos ocorridos numa época em que ainda não havia câmeras fotográficas e de vídeo.

As obras ficam expostas de forma permanente no muro da escola situada na Rua Álvares de Azevedo, 24 – Corrêas, e para confeccioná-las foram convidados quatro artistas petropolitanos com extensa experiência em suas áreas de atuação: FOKS, Guilherme KRAST, Rodrigo CB e Leandro SUNK. As obras selecionadas para as releituras foram as renomadas: “Independência ou Morte”, de Pedro Américo; “Sessão do Conselho de Estado”, de Georgina Albuquerque; “A Pátria”, de Pedro Bruno; e “Retrato de Joaquim José da Silva Xavier”, de Oscar Pereira da Silva.

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