Concer: Maio amarelo
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Cinema

Mostra de cinema da Festa Afro Ubuntu terá sessão de curtas começa neste sábado

Neste sábado (19) tem início a exibição de curtas metragens que fazem parte da mostra de cinema da 10º edição da Festa Afro Ubuntu, promovida pela Prefeitura e pelo Conselho Municipal de Proteção à Igualdade Racial (Compir). A programação tem o apoio do Sesc RJ com o Cine Sesc. As exibições, gratuitas, acontecem no Sala de Cinema Humberto Mauro, no Centro de Cultura Raul de Leoni.

Sessão de Curtas:

19 de novembro, sábado, 19h

Pattaki de Everlane Moraes. SE / Brasil. 2018. 21 min. Documentário. 12 anos.

Os peixes agonizam à beira-mar à medida que a água invade a cidade e forma espelhos que distorcem sua imagem. Na noite densa, quando a Lua sobe a maré, esses seres, que vivem uma vida diária monótona sem água, são hipnotizados pelos poderes de Iemanjá, a deusa do mar.

Meus santos saúdam teus santos de Rodrigo Antonio. PA / Brasil. 2021. 14 min. Documentário. Livre.

Em uma viagem de regresso à ilha do Marajó, terra de seus avós, Rodrigo conhece a pajé Roxita e recebe a notícia de que têm guias espirituais de herança. Rodrigo vive sua iniciação na pajelança marajoara e registra sua relação com Roxita, que será sua guia num encontro com seus ancestrais.

Ser feliz no vão de Lucas H. Rossi dos Santos. RJ / Brasil. 2020. 13 min. Documentário. 14 anos. Um ensaio preto sobre trens, praias e ocupação de espaço.

24 de novembro, quinta-feira, 19h

Orin – Música para os Orixás de Henrique Duarte. BA / Brasil. 2018. 74 min. Documentário. Livre.

A música popular brasileira foi muito influenciada, ao longo do tempo, por terreiros de Candomblé, que foram precursores de gêneros que deram origem ao samba, ao baião, e até mesmo ao funk carioca. Para entender melhor como funciona a resistência musical e espiritualista dos Orixás, diversos sociólogos, artistas e etnomusicólogos analisam as cantigas sagradas chamadas de Orin na linguagem iorubá.

26 de novembro, sábado, 19h

A tradicional família brasileira Katu de Rodrigo Sena. RN / Brasil. 2020. 25 min. Documentário. Livre.

Em 2007, é produzido um ensaio fotográfico em reconhecimento aos povos originários Potiguaras, em que são retratados doze adolescentes pertencentes ao Eleutério do Katu, Rio Grande do Norte. Doze anos depois, o fotógrafo volta ao Katu em busca desses protagonistas, hoje já adultos, para saber sobre suas trajetórias pessoais e suas visões de mundo.

Curica! de Thiago José de Carvalho Furtado. PI / Brasil. 2021. 20 min. Documentário. 12 anos.

Uma leitura audiovisual das memórias de cinco mulheres, de várias gerações, vítimas de trabalho doméstico infantil/trabalho análogo à escravidão.

Maikan: a terra da raposa, de Éder Rodrigues dos Santos / Enoque Raposo. RR / Brasil. 2019. 13 min. Documentário. Livre.

Maikan, na língua indígena Macuxi, significa raposa. No documentário, são tratadas a memória e a cultura do povo Macuxi da comunidade Raposa, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, estado de Roraima, com seu modo de vida e processo milenar de ocupação nômade das serras e campos do entorno do Monte Roraima, berço de Makunaima. A comunidade da Raposa está situada atualmente nos campos, fundada a partir da narrativa mítica da fuga da Raposa nas serras, que foi perseguida pelos seus donos Anikê e Insikiran, filhos de Makunaima, o que define a morfologia e as narrativas dos lugares de afeto. Uma cultura forte, que resiste e dialoga com a sociedade do entorno.

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