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Missa na Igreja Santo Antônio, no Alto da Serra, em memória das vítimas acontece nesta quarta

Nesta quarta-feira (15), a Paróquia Santo Antônio, no Alto da Serra, realiza uma missa em memória às vítimas da tragédia de 2022, às 19h30, presidida pelo bispo diocesano, Dom Gregório Paixão, OSB. Antes da missa, às 15h, acontece o Terço da Misericórdia, com a missionária da Comunidade Canção Nova, Daniela Miranda e, às 18h, terço luminoso.

Desde a tragédia em 15 de fevereiro de 2022, a Paróquia Santo Antônio e a Diocese de Petrópolis, por meio do Projeto Presença Samaritana, continua atendendo os sobreviventes. Até o momento foram distribuídas mais de 342 toneladas de alimentos, doados às famílias cadastradas nas paróquias e também a quem buscou ajuda diretamente na sede da Mitra Diocesana.

Lembrando a tarde do 15 de fevereiro de 2022, Dom Gregório Paixão conta que recebeu muitas ligações, entre elas do Padre Celestino do Alto da Serra, que abriu as portas da igreja para receber todas as vítimas, chegando a abrir num único dia, mais de 30 pessoas “As dificuldades foram muitas, mas as pessoas foram para a igreja em busca do abrigo e de um lugar seguro. Todas as igrejas de Petrópolis ficaram abertas para receber as vítimas e para ajudar aqueles que precisavam”, contou o bispo.

Ele explica que o Projeto Presença Samaritana centralizou toda ajuda às vítimas, sendo que algumas ações foram e estão sendo desenvolvidas a partir do cadastro das paróquias, como a entrega de cestas básicas. Todo o trabalho de assistência do projeto, ao longo de um ano foi registrado e contabilizado para que todas as doações fossem entregues às pessoas que precisam e possam ser comprovadas, como a visita realizada pela assistente social do Projeto.

Depois de um ano, Dom Gregório afirma que ainda há muito para ser feito, principalmente ações que possam evitar a mortes de tantas pessoas como ocorreu em fevereiro de 2022. “Todos sabemos que vai acontecer novamente, seja por causa da mudança climática ou pela fragilidade estrutural das comunidades, principalmente porque temos um problema histórico em Petrópolis, mas precisamos ter projetos para criar estrutura que proteja, principalmente a vida das pessoas. Eu espero que um dia tenha alguém que diga, vamos fazer diferente e tenha projetos que realmente retirem as pessoas das áreas de risco”, afirmou o bispo.

Fonte: Diocese de Petrópolis

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