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Caminhada alerta para crescimento de doenças inflamatórias intestinais e a importância do diagnóstico precoce

No dia 27 de maio acontece a tradicional caminhada do Maio Roxo, com o objetivo de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce das doenças inflamatórias intestinais (DIIs), um grupo de enfermidades crônicas e de caráter imunomediado, que provocam um impacto significativo sobre a vida das cerca de 10 milhões de pessoas ao redor do mundo. A iniciativa é do Grupo Reto Crohn (GRC) e a APPDIIs – Associação das Pessoas com Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs). A concentração será às 13h30, na Praça da Liberdade.

Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa fazem parte do grupo de Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), que acometem principalmente adultos jovens entre 18 e 35 anos.  Quando não diagnosticadas corretamente e sem tratamento adequado, as DIIs podem levar à incapacidade física, baixa qualidade de vida e hospitalizações recorrentes.

Causas, Sintomas e Diagnóstico – Enquanto a doença de Crohn (DC) pode afetar qualquer área do trato gastrointestinal, a retocolite ulcerativa (RU) afeta o intestino grosso e a camada mais superficial do cólon. Em ambas, os sintomas são semelhantes – diarreia, cólica abdominal, falta de apetite e febre.

As causas das DIIs ainda não são totalmente conhecidas e são multifatoriais. Acredita-se que a hereditariedade exerça algum papel no seu desencadeamento: cerca de 20% das pessoas portadoras de DII têm alguém na família que também é portador. Porém, outros componentes, como meio ambiente, microbiota intestinal
e descontrole do sistema imunológico também podem estar envolvidos.

“As DIIs podem ser confundidas com outras doenças, atrasando o diagnóstico, o que pode levar o paciente até à incapacitação para o trabalho e ao isolamento social. Quanto  mais cedo o início do tratamento, maior será a janela de oportunidade para se evitar a complexidade das doenças”, ressalta o especialista José Francisco.

O diagnóstico é feito com um detalhado histórico clínico e exame físico, exames laboratoriais, incluindo marcadores inflamatórios fecais como calprotectina fecal, exames de imagem radiológica e exames endoscópicos com estudo histopatológico. 8 O tratamento pode incluir medicamentos para controle dos sintomas e cicatrização da mucosa; casos moderados a graves, ou que não responderam ao tratamento convencional, podem se beneficiar com o uso de agentes biológicos – além da adoção de rotina de exercícios físicos, alimentação balanceada e não fumar.  Os tratamentos, sob prescrição e indicação médica, são fornecidos pelo SUS e têm cobertura obrigatória pelos planos de saúde.

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