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Agenda cultural

“Gênero, Arte e Diáspora” são os temas do próximo seminário gratuito no Quitandinha neste sábado

O Centro Cultural Sesc Quitandinha, em Petrópolis realiza o seminário gratuito “Gênero, Arte e Diáspora”, com as historiadoras Iamara Viana e Raquel Barreto, neste sábado (27), às 17h.  O historiador Flávio Gomes fará a apresentação e a mediação. Ele é o curador das ações de pensamento – linguagem escrita, literária e oral – de “Um oceano para lavar as mãos”, a exposição inaugural do Centro Cultural Sesc Quitandinha, que fica em cartaz até o dia 17 de setembro. A entrada é gratuita.

“As experiências diaspóricas produziram gêneros que atravessaram oceanos, estreitando margens e borrando fronteiras. É possível seguir trilhas e localizar trajetórias de maternidades, corpos, sexualidades, sons, cheiros e imagens de mulheres africanas e suas descendentes nas Américas Negras, alcançando a pós-emancipação nos séculos XX e XXI. Neste seminário propomos dialogar sobre estes diferentes tempos e espaços de produção de olhares e projetos das (e sobre) mulheres negras”, explica o curador.

Iamara Viana, que tem mestrado em História Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tem publicado artigos sobre escravidão, educação, pós-emancipação, letramento de escravizados e ensino de História. Suas pesquisas estão concentradas nas temáticas da história do corpo escravizado, sistema de saúde, mulheres negras, morte e rituais entre escravizados, enfermarias, doenças, pensamento médico e letramento da população africana e seus descendentes. Ela coordena o Núcleo de Pesquisa Educação, Corpos, Histórias e Memórias Negras (NECOHM/UERJ); o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência em História (PUC-Rio), e é coordenadora adjunta do Mestrado Profissional de História (PROFHistória/UERJ).

Raquel Barreto é mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio, especialista em Fotografia como Instrumento de Pesquisa nas Ciências Sociais (UCAM) e em Literatura Contemporânea Hispano-americana (UNAM/México). Lecionou na UNAM (México) e na Universidad del Claustro de Sor Juana (México). Em 2005, escreveu a dissertação “Enegrecendo o Feminismo ou Feminizando a raça: Narrativas de Libertação em Angela Davis e Lélia Gonzalez”, a primeira pesquisa acadêmica realizada no país sobre essas pensadoras. Atualmente, cursa o doutorado em História na UFF, desenvolvendo uma pesquisa acerca do Partido dos Panteras Negras (1966-1974) e as relações entre fotografia, política e poder.

Flávio Gomes é historiador especializado na história das relações de poder, das instituições e das territorialidades, bem como na história das práticas e das culturas políticas. É estudioso do pensamento social e da história do racismo, da escravidão e da história atlântica. É professor da UFRJ e autor de “Negros e políticas” (2005), “A hidra e os pântanos” (2006), “O alufá Rufino” (2011), “Mocambos e quilombos: história do campesinato negro no Brasil” (2015), co-organizador de “Mulheres negras no Brasil escravista e do pós-emancipação” (2012), e “Políticas da raça” (2014), e com Lília Schwarcz o “Dicionário da escravidão e liberdade” (2018) e “Enciclopédia Negra” (2021).

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