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Saúde

Odontopediatra se inspira em personagens para espantar medo de pacientes em consultas

Com atendimentos nas redes pública e privada, a odontopediatra Meryellen Barbosa vê nas crianças a realização de seu sonho. Com cuidados adequados a este público, ela se especializou no nicho infantil, onde a confiança dos pequenos se faz necessária para sentar na cadeira do dentista. Com mais de dez anos dedicada à especialidade, criou o projeto “Sorria, sem medo”, que oferece consultas personalizadas, incluindo trajes que remetem a personagens de animações que estão em alta entre os mais novos.

“Ter medo de dentista é uma coisa muito falada, mas em muitos casos, alguns pacientes chegam em pânico às clínicas onde atendo, com pavor de pensar em sentar na cadeira para receber uma avaliação odontológica. Nos últimos anos me especializei ainda mais no segmento infantil e percebi que com técnicas lúdicas e que estimulam a confiança, é possível desviar o foco desse medo, trazendo a quebra do paradigma de que ir até um consultório dentário é sentir obrigatoriamente dor”, explica.

Buzz Lightyear, Super Mario Bros, Branca de Neve, Frozen, Mulher Maravilha, Peppa Pig, Masha e o Urso, Capitão América, Monstros S.A e até o recém lançado “Barbie” são algumas das inspirações usadas por Meryellen para compor os looks com os quais atende seus pacientes mirins. Tudo com muito cuidado, incluindo animações na TV, conversa e estabelecendo limites entre o profissional e a criança, estimulando a confiabilidade.

“A gente sabe o quanto é importante nesse período em que os pequenos estão crescendo, trabalhar alguns conceitos que vão ficar para a vida toda. Essa relação entre dentista e paciente também pode começar saudável no início da vida. Juntos definimos como vamos fazer, de que forma os atendimentos podem fluir e o que poderia ser motivo de muito choro se torna uma consulta em que eles se divertem do início ao fim”, conta.

Meryellen detalha ainda que tem o objetivo de realizar encontros reunindo profissionais com os trajes, em espaços onde é necessário apoio assistencial, como instituições de apoio a idosos e crianças. Para este segundo semestre, a previsão é de que pelo menos três locais sejam visitados.

“Eu tenho a sorte de trabalhar nas duas pontas: o serviço público e privado, podendo entender a realidade de diversas famílias que precisam de apoio e, às vezes, apenas orientação. Entendi que sou hoje essa profissional, por tudo que cada paciente me trouxe de conhecimento. E muito disso, está na linha de frente, no serviço público, por isso adotei como missão oferecer sempre algo com cunho social, para ampliar atendimentos e possibilidades como a desse projeto, para pessoas que, às vezes, precisam apenas romper o medo, para seguir uma vida inteira sorrindo”, conclui.

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