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Cidade

Petrópolis comemora Dia Mundial Sem Carro

As comemorações do Dia Mundial Sem Carro, celebrado em 22 de setembro, tem início neste domingo (21), com um passeio ciclístico e caminhada pela Avenida Barão do Rio Branco. A concentração será às 9h, na Casa da Educação Visconde de Mauá. O evento também encerra a
programação da Conferência Municipal de Trânsito e Transportes, que teve como tema: “Mobilidade, Vida em Movimento”.

Já na segunda-feira (22) acontecem uma série de palestras dentro do tema “Educação para Mobilidade”: uma ação educativa e de conscientização para alunos da rede municipal de ensino realizada na Sala de Cinema Humberto Mauro, no Centro de Cultura Raul de Leoni. O evento acontece a partir das 9h com a presença do empresário e cicloativista, Jarbas Braga Neto e também do consultor e pesquisador de mobilidade urbana, Luciano Moreira.

Instituído no dia 22 de setembro de 1997 na França, o Dia Mundial Sem Carro visa estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. A ideia é que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel.

Falta de mobilidade urbana gera impacto na economia

A Semana da Mobilidade, promovida pelo Instituto Philippe Guédon Pró Gestão Participativa, debateu sobre os prejuízos que a falta de mobilidade urbana acarreta para a economia. Além de cansativo e estressante para o cidadão que fica preso num engarrafamento, a falta de mobilidade urbana também pode causar atrasos de entregas, combustível desperdiçado e perda de produtividade do funcionário.

O aumento no consumo do combustível não só acarreta um gasto maior por si só, como também contribui para que o produto de torne mais caro, (quanto maior a demanda, maior o preço). Caminhões de entregam demoram mais tempo e percorrem um trajeto menor. Assim, para dar conta dos pedidos e atender seus clientes, muitas empresas precisam aumentar a frota, gerando mais gastos.  Mais caminhões na rua geram mais engarrafamento. Um ciclo vicioso. E todas essas despesas, no fim, acabam sendo repassadas para o consumidor.

“A questão da falta de mobilidade urbana está sendo debatida na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, pois influencia na competitividade de um setor ou determinada região. O problema traz impacto e prejuízos econômicos para toda a sociedade” – explica o gerente regional da Firjan, Ary Pinheiro.

A solução para o problema que, assim como Petrópolis, muitas cidades enfrentam no trânsito, pode resultar de várias ações, ou da combinação de algumas delas. No entanto, o Instituto  acredita que ações simples como andar a pé ou de bicicleta sempre que possível, dar preferência ao transporte coletivo, realizar caronas solidárias, evitar os horários de rush, não parar o carro em local inadequado são algumas mudanças que cada um pode realizar no seu cotidiano e gerar uma grande melhoria na vida do coletivo. “Nós, do IPGP, acreditamos que as coisas só vão para frente através da integração e participação coletiva em prol do bem comum da sociedade”, finalizou Paulo Martins, diretor do IPGP.

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