Na última segunda-feira (16), teve início o processo de tombamento do Trono de Fátima. De propriedade da Congregação Mariana, o trono, um dos mais bonitos atrativos turísticos da cidade, teve seu projeto arquitetônico elaborado por Heitor da Silva Costa, sendo a pintura da capela de autoria de Carlos Oswald, ambos também responsáveis pelo desenho do Cristo Redentor, uma das sete novas maravilhas do mundo.
A Associação de Moradores e Amigos do Centro Histórico – AMA – sugeriu a preservação do local, no mês passado, durante reunião do Conselho Municipal de Tombamento Histórico, Cultural e Artístico. A entidade também foi responsável pela pesquisa sobre a Casa do Colono para seu posterior tombamento que será decretado no Diário Oficial.
“É um monumento histórico de Petrópolis. A base da cultura brasileira está inserida na religião católica e o Trono de Fátima é um dado histórico devido aos artistas consagrados que elaboraram o projeto”, justificou Myriam Born, presidente da AMA – Centro Histórico.
De acordo com o inventário apresentado durante a reunião, pôde ser constatado que o local sofreu algumas modificações desde sua criação, como mudança da cor original e interferências no jardim. Uma vez tombado, o governo municipal pode conseguir linhas de crédito tanto de órgãos estatais quanto de iniciativas privadas para sua manutenção e restauração.
Após publicação em decreto, o local, incluindo a Via Crucis, será considerado tombado. Um presente e tanto no mês em que se comemora o Dia de Nossa Senhora de Fátima.
