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Cidade

Cultura de Paz promove trocas culturais com índios Fulni-ô

Neste domingo (24) tem início o evento Cultura de Paz – trocas culturais com indíos da tribo Fulni-ô, promovido pelo Transforma Petrópolis. O evento tem também o apoio da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, do Iphan – o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e da Prefeitura Municipal de Petrópolis.

artesanato indígenaNo domingo, as atividades terão início no Parque Natural da Ipiranga, das 10h às 13h, com canto, dança, roda de conversa sobre a cultura desta tribo e suas experiências com a sociedade dita branca, além de oficinas de pintura corporal, também para crianças, e venda de artesanatos indígenas, com a presença de 14 indíos Fulni-ô, de Pernambuco, liderados pelo guerreiro Tafke-á, e tendo como convidados especiais membros da comunidade quilombola em Petrópolis, o quilombo da Tapera.

À tarde, as atividades continuarão na Praça da Liberdade, com o ritmo e o compasso da dança e do canto fulni-ô e venda de artesanatos, a partir das 16h. Às 18h será exibido o filme Bicicletas de Nhanderú, uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul, uma produção apoiada pelo Iphan.

Na segunda-feira (25), os indígenas Fulni-ô visitarão algumas escolas públicas e em seguida retornarão para sua aldeia. Na terça-feira (26), haverá exibição do filme Moko˜i Tekoá, Pete ˜i Jeguatá – Duas aldeias, uma caminhada, produzido por índios os Mbya-Guarani com apoio do Iphan, no Cine Humberto Mauro, no Centro de Cultura Raul de Leoni, às 16h, seguido de debate com representante do instituto.

Sobre os Fulni-ô

Palavra que significa “povo que vive ao lado do rio”, os fulni-ô têm seu lugar de moradia no município de Águas Belas, junto à cidade de mesmo nome, a uma distância de 237 km do Recife, capital do Pernambuco. A língua Yaathe, que significa “nossa boca, nossa fala, nossa língua”, é oral e não possui cartilha. É aprendida pelos índios em casa com os familiares no convívio doméstico e por intermédio de uma escola bilíngue que a aldeia possui. Os fulni-ô ainda conservam intacto o aspecto tribal e o mais possível pura sua língua. Anualmente, no mês de agosto, realizam o ritual do Ouricuri, em que durante 14 semanas ficam reclusos com contato restrito com os brancos e mergulhados em suas referências culturais. Um dos grandes problemas na região é a falta d’água e de saneamento básico, além da falta de emprego e renda. Por isso, é comum parte dos indígenas saírem da aldeia para buscar a vida nas cidades e migrarem para outros estados. No mês de abril de cada ano, por ocasião do Dia do índio no calendário nacional, é quando eles mais saem da aldeia, para darem palestras em escolas, associações e comunidades, divulgando sua cultura e vendendo seus artesanatos.

Sinopses dos Filmes

Bicicletas de Nhanderú: Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.

Moko˜i Tekoá, Pete ˜i Jeguatá – Duas aldeias, uma caminhada:  Sem matas para caçar e sem terras para plantar, os Mbya-Guarani dependem da venda do seu artesanato para sobreviver. Três jovens Guarani acompanham o dia a dia de duas comunidades unidas pela mesma história, do primeiro contato com os europeus até o intenso convívio com os brancos de hoje.

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