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Cinema

[Crítica] A Chegada (2016)

Encerrando a programação de cinema do ano, Petrópolis finalmente recebe a estreia de um dos melhores filmes de 2016: “A Chegada”, de Denis Villeneuve, que rendeu à Amy Adams uma indicação ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz. O longa também concorre na categoria de Melhor Trilha Sonora.

Na história, quando seres interplanetários deixam marcas na Terra, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma linguista especialista no assunto, é procurada por militares para traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam uma ameaça ou não. No entanto, a resposta para todas as perguntas e mistérios pode ameaçar a vida de Louise e a existência de toda a humanidade.

Não espere um filme típico de extraterrestres, onde seres com a cabeça desproporcional ao corpo pequeno e olhos grandes tentam dominar o planeta Terra e os seres humanos lutam pela sobrevivência. Aqui, a chegada destas criaturas é apenas o pano de fundo para a jornada de Louise Banks, que terá sua vida transformada ao se comunicar com eles. Vale ressaltar a caracterização dos extraterrestres que felizmente foge do convencional.

O filme é bastante sutil, sem cenas de ação, mas prende a atenção a cada momento em que Louise tenta estabelecer uma comunicação com eles, ao mostrar todo o processo de identificação dos símbolos e seus significados, o surgimento de uma nova linguagem, para finalmente descobrir porque vieram. Também é interessante observar o posicionamento de cada país diante de tal ameaça, e como a falta de cooperação, o individualismo de cada líder, pode ter efeitos catastróficos sobre o mundo.

Gostaria de falar muito mais sobre esse filme, que muito me surpreendeu e cativou, porém, temo que se me estender nesse assunto, posso arruinar a experiência de quem ainda vai assisti-lo. Digamos apenas que é um filme sobre escolhas do ser humano. É emocionante!

https://www.youtube.com/watch?v=rNciXGzYZms

O filme está em cartaz no Cinemaxx Mercado Estação, com sessão legendada às 18h45. A classificação é 10 anos.

Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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