Publicidade Unifase: Vestibular 2024
Publicidade Unifase: Vestibular 2024
Saúde

Uso excessivo de telas prejudica crianças e adolescentes

A exposição precoce e demasiada a celulares, tablets, televisão e outros equipamentos com telas prejudica o desenvolvimento das crianças. Mas quais são os efeitos negativos do uso de dispositivos eletrônicos no público infanto-juvenil?

No dia 9 de outubro, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), por meio do departamento de Foniatria, emitiu nota técnica alertando a população e reforçando à comunidade de profissionais de saúde os impactos negativos que a exposição prolongada às telas traz. Atrasos no desenvolvimento da fala e linguagem das crianças são alguns deles.

O documento também elenca recomendações para o uso de dispositivos eletrônicos entre esse público.

“Até os 2 anos de idade, não é recomendado o uso de telas. Entre 3 e 6 anos de idade, esse tempo não deve exceder 1 hora por dia e deve ser reservado para atividades que envolvam interação com os pares, pais e cuidadores. E acima de 6 anos de idade e no caso dos adolescentes, deve-se pôr limites para garantir um equilíbrio saudável entre o tempo gasto em atividades físicas, sociais, sono e educacionais”, esclarece a médica Mônica Elisabeth Simons Guerra, coordenadora do Departamento de Foniatria da ABORL-CCF.

A entidade também ressalta no parecer técnico que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos e a luz emitida pelas telas podem acarretar uma série de problemas de saúde e no desenvolvimento, incluindo sedentarismo, obesidade, isolamento social, ansiedade, depressão e afeta a produção de melatonina, provocando problemas de concentração, memória e distúrbios do sono.

No documento, os especialistas ainda destacam os danos aos adolescentes. O conteúdo traz outros alerta: o que começa como uma distração na tela ou simples experimentação de um jogo de videogame pode interferir no sono, na atividade física, no desempenho escolar e nas interações sociais presentes, além de levar a frustrações, isolamento, distorções da realidade e sentimentos perturbadores com os quais os adolescentes ainda não conseguem lidar, podendo ser gatilhos para transtornos psíquicos mais graves.

Fonte: ABORL-CCF

Botão Voltar ao topo
error: Favor não reproduzir o conteúdo do AeP sem autorização ([email protected]).