Inaugurado posto de saúde da Mosela

Os moradores do bairro Mosela contam agora com uma Unidade Básica de Saúde. O posto foi inaugurado na manhã desta sexta-feira pelo prefeito Paulo Mustrangi. A inauguração contou ainda com a presença de vereadores – Thiago Damaceno, Marcelo Motorista e Roberto Naval -, autoridades, moradores e a banda de música da escola São Judas Tadeu.

Será disponibilizado à população atendimento básico em clínica geral, ginecologia, obstetrícia e pediatria. O Programa da Mulher será oferecido com prevenção de câncer de colo de útero, câncer de mama, planejamento familiar e pré-natal. Também serão oferecidos o Programa da Criança e do Adolescente, imunização, curativos, aferição de pressão, nebulização, atendimento odontológico, entre outros.

Ciente da sobrecarga nos hospitais municipais, o prefeito vê nos postos uma solução para o problema. “Esse trabalho tem como meta reduzir a demanda nos hospitais da cidade, além de oferecer mais conforto às comunidades”, explicou Mustrangi.

O prédio – localizado à Rua Mosela, 744 – passou por reforma geral, pintura externa e interna, instalação de película aluminizada impermeável sob o telhado e adaptação dos espaços para atendimento médico. A unidade foi batizada de “Unidade Básica de Saúde João Werneck de Carvalho”, em homenagem ao renomado médico residente do bairro.

Moradores contentes com a inauguração

Os residentes do bairro Mosela receberam a notícia da abertura do posto de saúde com satisfação. Quando necessitavam, os moradores tinham de se direcionar a outros bairros em busca de atendimento médico.

É o caso da comerciária Valéria Reis Pires, de 42 anos. Um de seus familiares, por falta de atendimento no Hospital Nelson de Sá Earp, procurou ajuda no posto de outro bairro. “Tivemos de procurar o pronto socorro do Alto da Serra, pois não havia médicos para atendê-lo”, desabafa. Por isso, embora feliz com a notícia, Valéria deseja, primeiramente, que a empreitada dê certo. “Espero que realmente funcione, e não seja apenas mais uma obra para constar. E que haja médicos para atender às necessidades dos moradores do bairro”, diz.

José Osmar Martins, 64 anos, concorda. “Quando os médicos não são pagos, não há atendimento”, afirma o residente do bairro há quase 40 anos. Para ele, os problemas no transporte público só vêm a contribuir para a dificuldade de deslocamento em caso de urgência. “Se der certo, vai beneficiar muita gente que precisa, e o povo vai ficar grato. A hora é boa, e esse posto já chega atrasado. Petrópolis está muito devagar nesse sentido”, diz.