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Esporte

Petropolitano é o primeiro faixa preta em jiu-jitsu a ensinar no Quirguistão

Há 14 anos, o petropolitano Bruno Barbosa, ou Bruninho como é mais conhecido, começou a praticar o Jiu-jitsu, arte marcial de origem japonesa, e desde então não parou mais. “Sempre gostei de esportes e ficava maravilhado ao assistir os atletas na Olimpíadas recebendo medalhas. Então decidi que queria o mesmo pra mim, mesmo o Jiu-jitsu não sendo um esporte olímpico”, lembra Bruno.

Bruno foi destaque de um jornal do Quirguistão.
Bruno foi destaque de um jornal do Quirguistão / Acervo pessoal de Bruno Barbosa

Na cidade, treinava na Academia VO2 com o professor Adalberto de Souza, o Buda. “Nunca tive apoio da Prefeitura ou da Secretaria de Esporte e Lazer. As pessoas que me ajudavam eram amigos da academia que treinavam junto comigo. A VO2 que me patrocinava, pois era lá que eu treinava e fazia minha preparação para campeonatos, além de ter a academia a minha disposição”, comenta. Além disso, Bruno atuou no Projeto Rio 2016, que tinha o apoio da Academia, que cedeu o tatame para que pudesse ministrar as aulas, e também chegou a instruir a Polícia Militar de Petrópolis, o 26º Batalhão.

Há três anos vem rodando o mundo ensinando o Jiu-jitsu, já tendo passado por Portugal, Alemanha, Malásia, Filipinas, Cingapura e Cazaquistão, entre aulas e competições.

No início de 2013, ensinava em Kuala Lumpur, na Malásia, onde também trabalhou treinando lutadores de MMA. Porém, decidiu voltar ao Brasil para acompanhar o nascimento do seu filho. Foi quando recebeu a proposta para ir à Bisqueque, capital do Quirguistão, para dar aula na primeira escola de Jiu-jitsu do país, onde também seria o pioneiro da arte marcial no país. “No Brasil,  a arte marcial não é valorizada. Você precisa se matar dando aula e fazendo outros trabalho para tentar complementar a renda. Já o Quirguistão é um país pobre, mas aqui consegui valorização e reconhecimento. Tenho uma vida confortável,um bom salário e uma boa casa para minha família. Trabalhei minha vida toda em um supermercado da cidade. Não quero voltar a essa realidade, pois sei que em Petrópolis nunca terei o que tenho aqui. Mas penso em voltar ao Brasil para rever meus amigos e parentes”, conclui.

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