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[Acontece na Fotografia] Selfie ou não, com ou sem bastão?

O ano de 2014 consagrou o autorretrato, batizando-o de “selfie”, mais um estrangeirismo a reinar em terras tupiniquim como se nosso rico português não tivesse palavras que definissem muito bem as situações. Mas já que precisamos nos enquadrar para a foto sair boa, que pelo menos entendamos o significado da situação.

Selfie em inglês quer dizer próprio ou na tradução coloquial mesmo, assim myself = meu próprio,. meu mesmo; yourself = seu mesmo, de você mesmo. Então, ao entregar sua câmera para alguém fazer um retrato seu deixou de ser selfie, afinal não é você quem está fazendo a própria foto, pois conta com a ajuda de outra pessoa.

Outra modernidade que  veio junto com a selfie é o bastão de selfie, que suporta a câmera à distancia com alcance bem maior do que o braço, permitindo obter um melhor enquadramento. Tal acessório é geralmente metálico, composto de várias seções montadas de forma telescópica como uma antena das usadas nos carros até pouco tempo. Composto da haste, de uma braçadeira ou suporte para o celular ou câmera, e um botão de disparo, nosso bastão de autorretrato ficará mesmo conhecido como pau de selfie que, pela praticidade e preguiça de usar as palavras certas, já se popularizou dessa forma.

Entretanto, o uso do acessório vem criando problema, como aconteceu nos jogos do Vasco, Flamengo e São Paulo durante o triangular na Arena da Amazônia, em que proibiram a entrada do bastão. O mesmo aconteceu no show do DJ francês David Guetta, em São Paulo, e também nos aeroportos.

Embora esteja sendo proibido em alguns lugares, o objeto tem se tornado cada vez mais popular, pois a partir de 80 reais já se pode adquirir um modelo básico, e já existem diversas comunidades nas redes sociais reunindo os adeptos do bastão.

No domingo, 18/01, no Ibirapuera, por exemplo, aconteceu o 1º encontro de Pau de Selfie, coordenado por Matheus Ramos Dias. Os adeptos querem explorar as diversas possibilidades do uso deste acessório para  diversificar os ângulos e modos de se capturar belas imagens.

Agora nos resta esperar para ver qual será a próxima tendência no mundo da fotografia. Até logo!

PregalMoisés Pregal é repórter fotográfico e professor universitário. Atualmente, ministra cursos no Senac e na Graph-it. Em sua carreira passou por grandes jornais, como O Dia onde ficou por 12 anos.  Na Tribuna de Petrópolis, ele trabalhou 9 anos e ficou 4 na Revista Veja e Veja Rio. Além disso, o repórter fotográfico já teve fotos publicadas no Correio Braziliense, Zero Hora RS e jornal O Globo.

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