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[Pop Cabeça] Samba-enredo é bom e eu gosto

por Julian T. Probst

Apesar do nome desta coluna ser Pop Cabeça, hoje vou escrever algumas linhas sobre os sambas-enredos que marcaram minha vida.  Não que eu seja algum especialista ou tenha grandes histórias marcantes envolvendo samba e carnaval. Nada disso. Para ser bem sincero, eu nem gosto de carnaval, não sei sambar, não curto multidão, nunca fui ao sambódromo do Rio, tampouco visitei alguma quadra de escola de samba ou coisa que o valha. Só não detesto o carnaval completamente por dois motivos: aprecio alguns sambas-enredos e os cinco dias anuais de descanso.

Eu tinha 10 anos quando fiquei encantado por um samba pela primeira vez:  foi quando me vi, em 1992, torcendo pela Mocidade Independente de Padre Miguel. Naquele ano, a verde e branco cantou a célebre canção “Sonhar não custa nada”, ganhando meu coração musical. Minha fissura pela Mocidade chegou ao ápice em 96, quando a escola foi campeã pela última vez, mas, desde então, não sei por qual razão – talvez tenha sido pela queda de “rendimento” da Padre Miguel – meu interesse por desfiles de escola de samba foi diminuindo, diminuindo… até chegar ao fundo do poço. Resumindo: não tenho mais paciência para assistir, não acompanho mais, mas ainda mantenho uma certa curiosidade pelos sambas lançados a cada ano.

Muita gente diz que não se faz mais música – e nem samba-enredo – como antigamente. Talvez haja até uma boa dose de razão nesse ditado, mas toda regra acaba por ter exceção. Foi assim que meu ouvidos foram surpreendidos com o glorioso e magnifico samba da Vila Isabel, lançado em 2013, chamado “A Vila Canta o Brasil, Celeiro do Mundo”. Trata-se de uma grande melodia, letra popular (no melhor sentido do termo), uma espécie de oração em forma de canção. Neste ano, fiquei mexido com os sambas da Portela e da Viradouro, embora este último seja um compilados de dois sambas antigos.

Isso tudo pra dizer que vou listar 12 sambas-enredos dignos de nota, de acordo com meus ouvidos. São eles:












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