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Cidade

Prefeito pede apoio da Câmara na cobrança de repasses federais e estaduais para a saúde

No início desta semana, o prefeito Rubens Bomtempo pediu apoio da Câmara Municipal para que Petrópolis volte a receber os repasses estaduais e federais para a Saúde. Já são mais de R$ 4 milhões que o governo do estado deixou de passar nos últimos cinco meses à Petrópolis para o gerenciamento das duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) – Centro e Cascatinha. De recursos federais, são cerca de R$ 2,7 milhões de emendas parlamentares ainda não liberados pela União.

O pedido de Bomtempo foi feito durante a prestação de contas da Secretaria de Saúde à Câmara sobre o primeiro quadrimestre de 2015, apresentada pelo secretário de Saúde, André Pombo. “Essa prestação de contas é fundamental para aproximar cada vez mais o Executivo do Legislativo e da sociedade civil, para juntos buscarmos uma solução para um problema que já não depende muito de nós, que é o financiamento da saúde. Petrópolis está passando por um problema muito grande, que é a falta de repasses do governo estadual e do governo federal, o que vem causando um sangramento dos cofres municipais”, disse Bomtempo.

Entre as emendas de deputados federais que não foram liberadas ao município, estão duas do deputado Jorge Bittar para a construção e compra de equipamentos para a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Boa Esperança, no Vale do Cuiabá, totalizando R$ 546 mil; uma do senador Lindberg Farias de R$ 659 mil para a construção da UBS do Alto Independência; uma da deputada Andreia Zito, de R$ 1,224 milhão para o Hospital Alcides Carneiro (HAC); uma de R$ 135 mil do deputado Alessandro Molon para a compra de equipamentos para o Hospital Municipal Dr. Nelson de Sá Earp; e uma do deputado Hugo Leal de R$ 147 mil para a compra de equipamentos para o PSF do Itamarati.

Para essas seis emendas ao orçamento da União, a Prefeitura apresentou propostas que já receberam pareceres favoráveis do Ministério da Saúde, com a publicação de portarias autorizando a liberação dos recursos.

Como explicou Bomtempo, mesmo sem receber os recursos federais e estaduais previstos, a Prefeitura está arcando com recursos próprios algumas intervenções, como é o caso da UBS do Alto Independência e o custeio das duas UPAs.

“Que todos façam uma reflexão por aqueles que mais precisam, que não têm acesso a plano de saúde. Estamos fazendo um enorme esforço para fazer as coisas acontecerem. É um absurdo o que está acontecendo. Se o governo estadual e o governo federal não tomarem providências, nós vamos tomar, porque não vamos colocar em risco nossas conquistas”, concluiu Bomtempo.

Um Comentário

  1. Acho bom que funcione porque enquanto isso minha mãe precisa de medicamento e no pronto socorro não tem!

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