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Bancários entram em greve em 20 estados e no Distrito Federal

Nesta última terça-feira (6) teve início a greve por tempo indeterminado dos bancários de instituições públicas e privadas. A categoria reivindica 16% de reajuste salarial (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras demandas, como o fim do assédio moral e das metas abusivas, informou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Entre 2004 e 2014, os bancários tiveram 20,7% de ganho real nos salários e 42,1% no piso, conforme a Contraf.

Segundo a Contraf, estão em greve os trabalhadores nos seguintes estados: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Paraíba, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rondônia e no Distrito Federal.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 5,5% de reajuste salarial e nos vales e abono de R$ 2,5 mil, não incorporado aos salários. Segundo a Fenaban, o abono pode garantir o equivalente a até quatro salários, levando em consideração, por exemplo, o piso salarial de um caixa.

De acordo com a federação, a convenção coletiva prevê distribuição de 5% a 15% do lucro líquido aos bancários, como regra básica, além da parcela adicional que correspondente a divisão de mais de 2,2% do lucro de cada instituição, respeitados os tetos estabelecidos na convenção. “A fórmula de cálculo dessa distribuição é idêntica à adotada anteriormente com aprovação dos sindicatos e pode chegar a mais de R$ 24 mil, dependendo da lucratividade do banco”, diz a Fenaban.

“A entidade avalia que a negociação das cláusulas não econômicas, ainda em curso, vem se desenvolvendo de maneira positiva, e reitera que continua aberta a negociações e avaliará contrapropostas que venham a ser apresentadas pelas representações sindicais”, acrescenta.

A federação recomenda que os clientes façam saques, transferências e outras operações por meio de canais alternativos de atendimento, como caixas eletrônicos, internet banking, telefone, aplicativos no celular, casas lotéricas, redes de supermercados e outros estabelecimentos que sejam credenciados para não serem prejudicados pela greve.

Fonte: Agência Brasil

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