A Páscoa tem significados que variam de acordo com a cultura, a época ou a religião. Para início de conversa, a palavra “páscoa” (“peschad”, em hebreu; “paskha”, em grego e “pache”, em latim) quer dizer “passagem”. Por isso mesmo, no hemisfério norte, a data marcava a transição do inverno para a primavera, sinalizando a mudança de uma fase de escuridão para um período de luz e vida.
Hoje, a data é predominantemente associada à figura de Jesus e ao episódio de sua ressurreição. Para os cristãos, Jesus morreu crucificado, na véspera da festa da Páscoa judaica, e voltou à vida três dias depois. A festividade, portanto, simboliza a libertação dos pecados em troca do sacrifício do Cristo, “o cordeiro de Deus”. Segundo o Censo 2010, 87% dos brasileiros são cristãos, o que faz com que a data seja comemorada pela maior parte da população.
Na Europa, os povos pagãos (de tradições religiosas politeístas) festejavam, na Idade Média, a deusa Ostera (Deusa da Primavera) ou Esther (em inglês, o nome Easter quer dizer Páscoa). Na sua imagem, ela carrega um ovo e tem um coelho pulando nos pés. Na mitologia grega, Esther é equivalente à Persephone e na mitologia romana, à Ceres. Esses povos costumavam decorar e presentear os amigos com ovos nessa época.
Para os judeus, a Páscoa é o nome dado ao sacrifício executado nos dias que antecedem a Festa dos Pães Ázimos (pão ázimo quer dizer pão sem fermento). A data lembra a libertação do povo de Israel do Egito, história contada na bíblia no livro Êxodo.
Fonte: EBC
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