Visando promover iniciativas que visem à melhoria da qualidade de vida dos petropolitanos, estudantes do 5º período do curso de Administração da FMP/Fase realizaram um Workshop Social nesta semana. Divididos em grupos, os alunos desenvolveram oito projetos sociais, como: Amigas do Idoso, voltado para a reestruturação do Abrigo São José Bento Cottoleno, localizado no bairro Siméria; Plantar o Bem, com foco na erradicação do desperdício de alimentos na cidade; Plantando o Futuro, com o propósito de levar orientações sobre questões ambientais e sociais para as crianças e os adolescentes do Lar Nossa Senhora das Graças; e o Reculture-se, que tem como objetivo contribuir para o descarte correto de materiais e sua reutilização.
“O motivo ao qual tivemos a iniciativa de montar o evento foi porque queríamos colocar em prática o nosso lado empreendedor social, pois vemos a importância para nossa sociedade atual se inteirar sobre os temas que abordamos. E a melhor parte é o sentimento de dever cumprido, porque somos futuros administradores e ter esse workshop como projeto é muito interessante e uma alegria imensa para toda a turma”, ressalta a aluna Daiana Leal, organizadora do workshop. Ela integra a equipe do projeto ReCriar, que visa à restauração de móveis descartados para posterior doação a quem necessita.
Com o inverno se aproximando, um dos grupos resolveu adaptar a versão do já existente Cabide Solidário para Cabide Imperial. A ideia é disponibilizar cabides em pontos estratégicos da cidade para que pessoas possam depositar roupas e sapatos e, assim, moradores de rua possam utilizá-los.
Também teve quem se preocupasse com o bem-estar animal, como é o caso do projeto AmoPet, que pretende incentivar a adoção de cães. Os alunos conseguiram, inclusive, uma parceria com o grupo de proteção Cãopanheiro para contribuir com o trabalho que já vem sendo realizado pela organização.
Segundo a professora Mônica Fontes, responsável pela disciplina de Marketing Social, os próprios estudantes tiveram a ideia de criar o workshop para a divulgação dos projetos e conscientização de alunos de outras turmas e cursos para a importância da integração entre a teoria e a prática.
“Como resultado do evento, podemos destacar um comprometimento muito maior da turma, pois a parte prática dos projetos sempre é a mais difícil, ou seja, os alunos buscam uma causa social e, normalmente, desenvolvem a estrutura teórica sem oportunidade de colocar em prática. Percebi que os alunos dominaram o conteúdo do aprendizado apresentando, de forma concreta, segura e vibrante, os objetivos de seus projetos e as metas planejadas”, afirma Mônica.
