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Ônibus do programa “Crack, é possível vencer” entra em operação na Praça Visconde de Mauá

Nesta última quinta-feira (12), o ônibus do programa “Crack, é possível vencer” entrou em operação, após ter ficado três anos e meio estacionado no pátio da Defesa Civil. O equipamento, que custou R$ 2 milhões, investimento do governo federal, chegou ao município em maio de 2013 e estava parado porque não tinha um software de gravação de apenas R$ 1.400,00. O prefeito  conseguiu a doação da peça, e agora o equipamento vai ajudar a coibir, principalmente, o uso de drogas no entorno da Fundação de Cultura.

O ônibus ficará na Praça Visconde de Mauá, em frente à Câmara, 24 horas por dia, sete dias por semana. O local há anos é alvo de reclamação de moradores, frequentadores do Centro de Cultura e turistas por ter se tornando espaço para uso de drogas. A meta é inibir estes delitos, furtos e ainda depredação do patrimônio como as pichações.

O ônibus é equipado com oito câmeras: três internas, duas em cada lateral e mais uma que fica no teto do carro e pode ser içada a 11 metros de altura. Essa câmera pode captar imagens a 300 metros de distância. Ele vai inibir a prática de delitos leves, como tráfico de drogas, furtos e assaltos.

“A simples presença do ônibus já inibir esses pequenos delitos. A câmera faz o monitoramento e identificação. Se alguém que cometeu crime for flagrado pelas câmeras, isso será informado aos órgãos competentes”, explica Djalma Januzzi, futuro secretário de Serviços, Segurança e Ordem Pública, pasta que será instalada com a reforma administrativa.

O uso desse ônibus já será visto neste fim de semana, durante a primeira edição da feira de cervejas artesanais “Deguste”.

Até então, o equipamento apenas filmava, sem gravar. Isso porque o software necessário para registrar as imagens não havia sido comprado. Por isso, ele só foi utilizado uma vez, em julho do ano passado, na passagem da tocha olímpica por Petrópolis. Essa peça só chegou agora, por articulação do novo coordenador de Segurança da Secretaria de Serviços, Segurança e Ordem Pública, Maurício Borges.

“Nós conseguimos um doador para o software e agora vamos poder colocar o ônibus em operação. Quatro guardas vão trabalhar fazendo o monitoramento da região”, explicou Borges.

2 Comentários

  1. Muito bom!!!
    Mas eles migraram para a Praça da Liberdade, que aliás pode ser chamada assim literalmente!
    Alguma providência tem que ser tomada por lá, o uso de drogas e venda é constante, tem que ter mais policiamento. Enquanto as viaturas ficam estacionadas de uma lado da praça, do outro eles estão se drogando com a presença dos policiais que ficam ali encostados no carro. Os usuários e vendedores não estão nem aí, eles fazem o que bem querem, a hora que querem, tenho até medo de passar por ali!

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